Olá, é um prazer ter sua companhia !

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."

( Carlos Drummond de Andrade )


domingo, 17 de maio de 2009

Vídeo - O Problema não é meu

Este filme, foi exibido em um seminário da faculdade UNIP, na disciplina Pedagogia.

É muito interessante, trata do trabalho em equipe....a importância da comunicação, informação precisa, responsabilidade, enfim, são vários fatores.....

Vale a pena assistir. Indico para reuniões de modo geral, principalmente de docentes.

http://www.youtube.com/watch?v=ORr3uyzz_Z8&feature=related

EDUCAÇÃO

Cinema na hora da aula
Animação com bonecos de massinha e espuma pode ser exibida na sua escola


Eis aqui uma dica para você dar ao seu professor e, assim, transformar a aula em uma sessão de cinema. A história de João das Alfaces, uma animação feita com bonecos de massinha e espuma, que usa a mesma técnica utilizada em sucessos do cinema como A fuga das galinhas e Wallace e Gromit, pode ser exibida no seu colégio. Como? Basta que sua escola cadastre-se em um projeto da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, chamado Agroecologia para gente que cresce.

O filme é uma das iniciativas desse projeto e conta a história de João das Alfaces, um produtor rural, que, ao ver a sua plantação de alfaces sendo atacada por formigas, pulgões e lagartas, decide usar agrotóxicos, sem saber que há outras opções, mais seguras, para combater pragas como essas.

Com 15 minutos de duração, esse DVD não só prende a atenção, como também ensina muito. Então, clique na tela abaixo, assista a um trecho do filme e não esqueça de pedir ao seu professor para enviar uma mensagem eletrônica para gentequecresce@cnpab.embrapa.br e, assim, levar o DVD para a sala de aula. A sua turma, com certeza, vai adorar!

http://www.youtube.com/watch?v=3HA-qqbEPeU

MATEMÁTICA

O homem que calculava
Conheça o divertido mundo do professor de matemática e escritor Malba Tahan


O escritor Malba Tahan vestido a caráter.

O que é, o que é? Ou melhor: quem é, quem é? Que escrevia histórias árabes, mas era brasileiro? Gostava de sapos e de geometria? Se você não sabe, a gente responde: é o Malba Tahan! Um professor de matemática e, também, escritor muito criativo, que adorava elaborar enigmas em sala de aula para iniciar suas explicações. Malba nasceu no Rio de janeiro, no dia 6 de maio de 1895 e seu verdadeiro nome era Júlio César de Mello e Souza.

O primeiro nome falso que ele adotou foi R.S.Slade para fingir que era um escritor de outro país e conseguir publicar uma história dele num jornal, uma vez que seus contos já haviam sido rejeitados pelo editor do mesmo jornal quando assinou seu nome verdadeiro. E deu certo! Por isso ele decidiu usar sempre um nome estrangeiro. Mais tarde, escolheu Malba Tahan, porque adorava escrever histórias árabes.

Suas histórias eram sobre aventuras misteriosas, com beduínos do deserto, xeques, vizires, magos, princesas e sultões. Seu livro mais famoso é O Homem que Calculava, que conta as aventuras de Beremís, um árabe que gostava de resolver os problemas da vida com soluções matemáticas.

Por mais incrível que pareça, ele não foi sempre um ótimo aluno em matemática. Só quando teve um professor de quem gostava é que começou a entender melhor a matéria. O que ele adorava mesmo, quando criança, era colecionar sapos - argh! - e escrever pequenas revistas que se chamavam Erre, com histórias, notícias e jogos.

O livro mais famoso de Tahan e a revista que fazia quando criança



Já adulto, quando se tornou professor e escritor, ele continuou a colecionar sapos, mas de louça. Já imaginou um professor que entra em sala de aula, se curva diante de um aluno e diz Salam Aleikum, que quer dizer "a paz esteja contigo", em árabe, e depois escrevia uma charada sobre sapos no quadro-negro para dar uma explicação matemática?

Os números e as propriedades numéricas eram para ele como seres vivos. Dizia haver números alegres e bem-humorados, frações tristes, multiplicações carrancudas e tabuadas sonolentas. Havia, para ele, algarismos arábicos com túnicas brancas e turbantes vermelhos, além das contas-de-faz-de-contas.

Essa é uma parte da história do professor Mello e Souza ou Malba Tahan, o "carioca das arábias", que misturava diversão com matemática. Se estivesse vivo, ele teria completado 110 anos em 2005. Para saber mais a seu respeito, leia esse artigo na íntegra na CHC 54.

EDUCAÇÃO

Em uma livraria perto de você
Textos das seções de maior sucesso da CHC são reunidos em livros


Quem acompanha a revista Ciência Hoje das Crianças certamente conhece vários animais que correm o risco de desaparecer da natureza. Também sabe o que fazem profissionais tão diferentes quanto um astronauta e um filósofo. Sem falar que sempre encontra a resposta para uma pergunta curiosa, como “por que a água do mar é salgada?”. Afinal, a publicação conta com três seções que tratam justamente de cada um desses temas: Galeria dos Bichos Ameaçados de Extinção, Quando crescer, vou ser... e Por quê?.

A novidade é que os textos mais interessantes de cada uma dessas seções da revista foram reunidos em três livros diferentes. Publicados pela editora Companhia das Letrinhas, Procura-se! Galeria dos animais ameaçados de extinção, O que você vai ser quando crescer?
e O livro dos porquês falam sobre ciência para crianças de uma maneira fácil e divertida, como só a CHC sabe fazer.

Os textos, em sua maioria, são escritos por cientistas brasileiros, o que garante que as informações encontradas ali são confiáveis e de qualidade, além de representar um diferencial e tanto.

Nada como ter um físico para explicar por que levamos choque ou um biólogo para contar as razões que levam a preguiça-de-coleira a estar ameaçada de extinção, não é? Quem entende do assunto pode falar com mais segurança e até conhecer curiosidades que nem poderíamos imaginar. Você, por exemplo, sabia que um casal de ararinha-azul não se separa jamais? Pois é verdade!

Como ainda são poucos os livros sobre ciência voltados para crianças publicados no Brasil, a chegada de Procura-se! Galeria dos animais ameaçados de extinção, O que você vai ser quando crescer? e O livro dos porquês às livrarias é motivo de comemoração. Então, que tal conferir esses lançamentos?

Se você já é leitor da CHC, tem a oportunidade de ver textos publicados originalmente na revista com novas ilustrações ou conferir algum tema que tenha sido tratado justamente na edição que esgotou nas bancas. Já quem não conhece a primeira revista sobre ciência para o público infantil do Brasil vai descobrir o quanto esse assunto pode ser encantador não só para os leitores mirins, mas também para os de todas as idades!



Procura-se! Galeria de animais ameaçados de extinção
R$ 36,50
O que você vai ser quando crescer?
R$ 35,50
O livro dos porquês
R$ 36,50
Editora Companhia das Letrinhas, 61 páginas.

DICA PARA EDUCADORES.....

CHC na tela da TV
Rex e Diná são os apresentadores do programa Pequenos Cientistas


A Ciência Hoje das Crianças não está somente nas bancas e na internet. Ela acaba de chegar também à televisão! Exibido pela TV Rá tim bum, um canal de TV a cabo, o programa Pequenos Cientistas é apresentado pelos mascotes da revista – os dinossauros Rex e Diná – todos os sábados e domingos, às 20h.

A cada fim de semana, você, assinante da Net, Sky, TVA e VocêTV, é convidado a descobrir o lado curioso e divertido da ciência, na companhia dessa dupla pré-histórica, mas antenada como ninguém. Tudo isso daquele jeito que só a Ciência Hoje das Crianças sabe fazer: misturando informação de qualidade com muita descontração. Clique aqui e assista a um trecho desse programa que, certamente, vai prender a sua atenção.

Mais informações e vídeos dessa atração, além de atividades e papéis de parede para o seu computador com desenhos do Rex e da Diná, você também encontra aqui. Meninos e meninas, é hora de ver os dinossauros na TV! Não percam!

Assista ao vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=2rnsydHBhW0

EDUCAÇÃO


Com direitos desde o berço
Há dezoito anos, uma lei foi criada para proteger as crianças e os adolescentes brasileiros


(Ilustrações: Marcello Araújo)


A gente é criança até que idade? A partir de quando nos tornamos adolescentes? Se você já se fez essas perguntas, saiba que, ao menos para a justiça brasileira, a resposta está no Estatuto da Criança e do Adolescente, também conhecido como ECA. De acordo com essa lei, criança é toda pessoa com até 12 anos de idade incompletos e, adolescente, a que tem entre 12 e 18 anos. Se você faz parte dessa turma, a boa notícia é que o ECA – que existe para garantir os seus direitos – está comemorando aniversário: em 2008, ele completa 18 anos de existência.

Sancionado em 13 de julho de 1990, o ECA é a lei 8.069, que tem validade em todo o território brasileiro e o objetivo de proteger as pessoas de zero a dezoito anos, fazendo valer os seus direitos desde o nascimento. “O estatuto reconhece um novo direito: o de um ciclo da vida que possui uma identidade própria”, explica o professor Carlos Roberto Cury, coordenador do Programa de Mestrado em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Isso significa que a lei vê a infância e a adolescência como um período da vida que apresenta características especiais, por ser a época em que as pessoas ainda estão formando a sua personalidade, e que deve ter, por conta disso, proteções específicas, descritas no estatuto na forma de uma série de direitos, como a proibição do trabalho infantil ou a garantia à educação.

“O ECA é um instrumento de proteção para ser utilizado nos vários campos em que a criança e o adolescente atuam, como a educação e o trabalho”, explica Carlos Cury. Muitas vezes, porém, vemos esses direitos sendo violados. Encontramos crianças abandonadas nas ruas, muitas vezes trabalhando. Também não faltam adolescentes fora da escola, com empregos que podem ser danosos à sua saúde ou mesmo sem ter seus horários para estudo respeitados, com tarefas domésticas constantes. Mas por que isso acontece?

Para alguns pesquisadores, o ECA não é totalmente cumprido porque falta mais atitude por parte das pessoas responsáveis por garantir a execução das leis. “Em muitos e muitos municípios, por exemplo, ainda não foi implantado o Conselho Tutelar, o órgão do governo que zela pelo cumprimento do ECA. Isso é grave, pois, sem ele, as medidas de proteção correm o risco de não serem aplicadas”, conta Carlos Cury. O ECA determina que cada município deve garantir recursos para o funcionamento do Conselho Tutelar. Quando ele não existe, trata-se de algo grave, já que não há um mecanismo para fiscalizar e prevenir violações aos direitos das crianças e dos adolescentes e, quando isso ocorre, não há também a quem reclamar.

No entanto, apesar de o ECA ainda precisar ser aplicado com mais eficácia, o que está escrito nele é fundamental. Com essa lei, existe a garantia de que não deve haver espaço, na sociedade, para o desrespeito com relação às crianças e aos adolescentes. Para que isso se torne uma realidade, porém, é preciso que todos conheçam o ECA e se conscientizem de que uma lei existe para ser cumprida.

Conheça alguns dos seus direitos garantidos pelo ECA
- Direito de receber, em primeiro lugar, proteção e socorro em qualquer situação, em hospitais, prontos-socorros ou em serviços públicos.
- Direito à liberdade: de ir e vir, de dar opinião, de ter uma religião, entre outras formas de expressão.
- Direito a ser criado e educado por uma família.
- Direito à educação e de ser preparado para o trabalho.
- Direito à igualdade.
- Direito de ser respeitado pelos professores e, se discordar, de contestar os métodos de avaliação da instituição de ensino.


Leia aqui a íntegra do Estatuto da Criança e do Adolescente.



Cathia Abreu
Ciência Hoje das Crianças
11/07/2008

O condomínio chamado corpo humano

Nosso organismo é habitado por bilhões de formas de vida microscópicas

Hoje, se uma nova vacina é criada e o governo aconselha a população a tomá-la, ninguém fica indignado. A maioria das pessoas até corre para os postos de saúde com o intuito de se livrar logo da ameaça de pegar uma doença. Mas, há exatos 100 anos, uma lei que obrigava as pessoas a tomar uma vacina causou o maior rebuliço na cidade do Rio de Janeiro: foi a Revolta da Vacina, uma verdadeira rebelião que tomou conta das ruas.

Os lactobacilos, que habitam o intestino e regulam as funções desse órgão, são alguns dos bilhões de seres microscópicos vivem no corpo humano

Sabia que sobre sua pele, neste momento, estão vivendo milhões e milhões de bactérias? Elas nascem, reproduzem-se e morrem, ou seja, passam a vida inteira em seu corpo. Sem, às vezes, nem prejudicá-lo. Achou nojento? Não se preocupe: isso é mais que normal. Temos todos diversos ’moradores’ no interior e exterior de nosso corpo, e vários deles são até muito importantes para seu bom funcionamento. Como os lactobacilos, que habitam nosso intestino. Eles regulam as funções desse órgão e protegem-no da ação de bactérias nocivas, ao mesmo tempo que conseguem alimento em uma fartura difícil de encontrar em qualquer outro lugar. Assim, os dois lados saem ganhando, estabelecendo uma relação que os biólogos chamam de simbiose.

Alguns pesquisadores afirmam que, no total, existe um número superior a 10 bilhões de bactérias em nosso corpo, divididas em mais de 200 espécies diferentes. A grande maioria vive no interior do organismo, em que a temperatura é mais ou menos estável e o alimento é abundante. Elas preferem os lugares em que é fácil encontrar comida: dentes, garganta e aparelho digestivo. Mas poucas bactérias habitam os locais em que há líquido correndo, como os canais por que passam as lágrimas ou a urina. Elas não resistem à força da correnteza e acabam sendo arrastadas.

Embora o número de bactérias que habitam o corpo humano seja alto, todas elas, se reunidas, encheriam um recipiente pouco maior que uma garrafa pequena de refrigerante. E esse volume, comparado com o do nosso corpo, não significa muito. Quando estamos doentes, o volume de bactérias aumenta por causa das que invadem o organismo para provocar a doença. Mas não pense que o corpo está tomado por elas! Embora as bactérias sejam muitas, quase não conseguimos perceber sua presença.

Mas não são só as bactérias que habitam nosso organismo. Há vários outros organismos, bem maiores que elas. Sabia que o nosso cabelo é cheio de fungos, e as dobras da nossa pele, de mofo? Aargh! Há ainda aqueles moradores, nem sempre benéficos, que não são costumeiros em nosso organismo, mas aparecem de vez em quando em busca de alimento e abrigo. Entre eles, estão o piolho, a sarna e os vermes. Esses indesejados moradores podem ser evitados tomando-se cuidados simples com a higiene.

Por isso, você não precisa mais sentir aquele medo de ficar sozinho que às vezes aparece. Se lhe servir de consolo, lembre que, o tempo todo, mais de 10 bilhões de seres vivos estão juntinhos de você, fazendo uma companhia que, muitas vezes, é benéfica para o funcionamento do seu organismo...


Leonardo Cosendey
Ciência Hoje das Crianças
22/11/00

BIOLOGIA



Plantas carnívoras existem mesmo?
Descubra como são elas e por que não devemos temê-las!


Era um filme chato. Falava de uma planta murcha. O dono já tinha tentado de tudo para animá-la. Um dia, deu umas gotinhas do seu próprio sangue para ela, e a planta gostou. Cresceu à beça, alimentando-se só de sangue. Ficou do tamanho de uma sala. Enorme. E achou sangue pouco: queria comer uma pessoa inteira! "Que filme besta!", disse, quando saí do cinema. Mas depois, em casa, fiquei pensando, pensando... Lendas, filmes, histórias em quadrinhos, desenhos animados: tantas histórias de plantas que comem gente! Afinal, existem mesmo plantas carnívoras?


Na exposição DNA 50 - Descobrindo o segredo da vida, você pode montar uma deliciosa molécula gigante de DNA com balas jujuba!


Uma joaninha aproxima-se inocentemente da planta. Dá umas rodeadas e pousa. A planta é um tanto peluda, e nos pêlos há gotas que parecem de orvalho, brilhando à luz do sol. As cores são bonitas e a joaninha acha lindos os pêlos. Mas o que a joaninha não sabe é que eles soltam uma substância viscosa na qual ela vai ficar presa. A joaninha pousou numa ’planta carnívora’.

Diferentemente das que aparecem no cinema, as plantas carnívoras de verdade são pequenas e delicadas. Elas têm em média 15 centímetros. As maiores podem chegar a medir dois metros de altura. Só têm capacidade de capturar e digerir animais miúdos, em geral insetos. Por isso, os pesquisadores preferem chamar essas plantas de insetívoras.

As plantas insetívoras também fabricam seu alimento, mas só isso não é suficiente para suprir suas necessidades vitais. Por isso, os insetos que elas capturam são um complemento alimentar. O processo de captura e digestão do animal varia de planta para planta, dependendo da espécie. Alguns processos de captura são bem simples: é o caso da planta chamada drósera, que prendeu a joaninha. Outras espécies apresentam formas especiais para a captura de suas presas. As plantas que se chamam dionéias, por exemplo, têm folhas que se movimentam, fechando-se sobre o inseto, que fica preso lá dentro. Outros grupos, como as nepentes e sarracênias, têm na extremidade da folha uma grande urna que se enche de uma substância líquida. Quando o inseto vai beber esse líquido, fica preso na urna onde é digerido.

A formiga foi capturada por uma dionéia, planta
popularmente conhecida como papa-mosca


Existem no mundo 450 espécies de plantas carnívoras, divididas em seis famílias diferentes. No Brasil, apenas duas dessas famílias são comumente encontradas, em certas regiões. Mas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro existe uma estufa de plantas insetívoras. Lá estão exemplares das seis famílias dessas plantas que, na estufa, são cultivadas em condições especiais para se adaptarem ao clima carioca.

As plantas insetívoras devem ser plantadas numa mistura de pó de xaxim e musgo. A mistura deve estar sempre úmida, para imitar o ambiente natural onde as plantas vivem. Muitas delas florescem normalmente e outras, como as nepentes, raramente entram em floração fora de seus países de origem.


adaptado do artigo originalmente publicado
em Ciência Hoje das Crianças 18 escrito por:
Vera Lúcia Gomes Klein,
Botânica Sistemática / Jardim Botânico do RIo de Janeiro
e Luisa Massarani,
Ciência Hoje/RJ

http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/1069

ARTES

A música está no ar
Diná constrói um instrumento musical diferente no programa Pequenos Cientistas


Você sabe o que é um xilofone? Então, precisa assistir ao programa Pequenos Cientistas, da TV Rá Tim Bum.

Nesta edição, dedicada à música, a atração traz a mascote da revista Ciência Hoje das Crianças, Diná, às voltas com a construção desse instrumento musical de nome esquisito: o xilofone. Além disso, leva você para conversar com uma especialista em música, que explica o que faz um som ser diferente do outro.

No ar de segunda a sexta, às 19h25, e aos sábados e domingos, às 20h, Pequenos Cientistas quer levar você, assinante da Net, Sky e TVA, a descobrir o lado curioso e divertido da ciência, na companhia de uma dupla pré-histórica, mas muito antenada.

Clique na tela abaixo e assista a um trecho do programa que fala sobre música. Mais informações e vídeos dessa atração, além de atividades e papéis de parede para o seu computador com desenhos do Rex e da Diná, você encontra aqui. Meninos e meninas, é hora de ver os dinossauros na TV!



DICA DO BLOG DA SOLANGE


28/04/2009

Dormir bem pode reduzir hiperatividade infantil, diz estudo



Fernando Moraes/ Folha Imagem
Criança dorme em creche
Criança dorme em creche




Uma boa noite de sono pode reduzir a hiperatividade e o mau comportamento entre crianças, segundo um estudo feito na Finlândia.

Já se sabia que crianças que não dormem bem podem, apesar de nem sempre demonstrar cansaço, apresentar mudanças de comportamento.

O novo estudo, publicado na revista científica Pediatrics, obteve dados concretos que parecem comprovar a teoria.

Ele concluiu que, entre as 280 crianças participantes, as que dormiam menos de oito horas por noite eram as mais hiperativas.

Os especialistas responsáveis acreditam que o sono adequado poderia melhorar o comportamento das crianças saudáveis e reduzir os sintomas das que sofrem do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (ADHD na sigla em inglês).

A equipe por trás do novo estudo disse que pouco se sabe sobre o papel do sono nas vidas das crianças, mas segundo estimativas, um terço das crianças nos Estados Unidos não dormem o suficiente.

Monitoramento

A equipe da University of Helsinki e do National Institute of Health and Welfare da Finlândia estudou 280 crianças saudáveis com idades entre sete e oito anos.

Os especialistas queriam saber se as crianças saudáveis que dormiam menos eram as mais propensas a apresentar sintomas associados com ADHD. Nenhuma das crianças participantes sofria de transtorno de atenção.

Os pais preencheram questionários sobre os hábitos de dormir dos filhos e depois anotaram a quantidade de horas que as crianças dormiram durante um período de sete noites.

As crianças foram equipadas com actigraphs, pequenos dispositivos eletrônicos que registram a atividade física do portador - e também períodos de repouso - 24 horas por dia.

Ligação

As estimativas dos pais dos períodos de sono dos filhos se revelaram maiores do que as medidas.

Segundo os pesquisadores, isso pode ocorrer porque as estimativas dos pais foram baseadas no horário habitual de os filhos irem para a cama, ou porque os pais achavam que a criança estava dormindo quando na verdade ela estava acordada na cama ou lendo.

Os pais também responderam perguntas sobre o comportamento dos filhos, baseadas em questionários usados para diagnosticar o transtorno de déficit de atenção.

As crianças com períodos médios de sono inferiores a 7,7 horas por noite apresentaram maior hiperatividade e maiores índices de comportamento impulsivo.

Elas também apresentaram mais sintomas de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade.

"Nós fomos capazes de demonstrar que o sono de duração curta e a dificuldade para dormir estão associados a sintomas de ADHD", disse a pesquisadora responsável pelo estudo, Juulia Paavonen, do Finnish National Institute of Health and Welfare.

"Os resultados indicam que manter horários de sono adequados entre crianças pode ser importante na prevenção de sintomas comportamentais."

Fonte: http://criancas.uol.com.br/novidades/bbc/ult4551u158.jhtm

A EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL

INFORMAÇÂO

A Educação Básica é composta pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. O objetivo da Educação Básica é assegurar a todos os brasileiros a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores [LDBEN Art. 21 e 22]. Dois são os principais documentos norteadores da Educação Básica: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e o Plano Nacional de Educação - PNE, Lei nº 10.172/2001, regidos, naturalmente, pela Constituição da República Federativa do Brasil.

O Conselho Nacional de Educação - CNE atua no desempenho das funções e atribuições do poder público federal em matéria de educação. Suas ações são normativas, deliberativas e de assessoramento ao Ministro de Estado da Educação. Compete ao Conselho e às Câmaras de Educação Básica e de Educação Superior exercerem as atribuições conferidas pela Lei 9.131/95. A Câmara de Educação Básica tem como atribuições analisar e emitir pareceres sobre procedimentos e resultados de processos de avaliação da educação infantil, fundamental, média, profissional e especial, deliberar sobre diretrizes curriculares propostas pelo Ministério da Educação; e acompanhar a execução do Plano Nacional de Educação.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
A LDB regulariza em âmbito nacional, a base comum do currículo, a carga horária e presença mínima em aula e as formas de promoção de série, cabendo aos estados, municípios e até mesmo às escolas a normatização das peculiaridades regionais e locais, curriculares e de calendário, de promoção de série e a expedição da documentação escolar de cada aluno da educação básica.
O Plano Nacional de Educação estabelece metas decenais para todos os níveis e etapas da educação, apontando para que estados e municípios criem e estabeleçam planos semelhantes compatíveis com as metas nacionais. A SEB conta com o Programa de Avaliação e Acompanhamento do PNE e dos Planos Decenais Correspondentes, que realiza a avaliação do PNE e estimula estados e municípios a criarem seus planos correspondentes e avaliarem-no a cada cinco anos, de acordo com a própria lei. Todas as ações e programas da SEB visam o alcance das metas do PNE.

Atuais Políticas e Programas da SEB

O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, lançado em 24 de abril de 2007, pela União Federal, em regime de colaboração com Municípios, Distrito Federal e Estados, conta com a participação das famílias e da comunidade, mediante programas e ações de assistência técnica e financiera, visando a mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica. O Plano foi lançado por meio do decreto Nº 6.094, publicado no Diário Oficial da União em 25 de abril de 2007.

O Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE. Educação básica de qualidade. Essa é a prioridade do Plano de Desenvolvimento da Educação. Investir na educação básica significa envolver todos, pais, alunos, professores e gestores, em iniciativas que busquem o sucesso e a permanência do aluno na escola. Significa também investir na educação profissional e na educação superior, porque elas estão ligadas, direta ou indiretamente.
Plano de Desenvolvimento da Educação
O Compromisso Todos pela Educação
O Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica , e
Todos os Programas da SEB.

Estatísticas, Censos e Avaliação sobre a Educação Básica

As Estatísticas, Censos e Avaliações sobre a Educação Básica são realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP, órgão do MEC. Elas podem ser consultadas ao clicar nas palavras em azul claro:
EdudataBrasil - Sistemas de Estatísticas Educacionais;
Gastos com Educação;
Sinopses Estatísticas da Educação Básica.