Olá, é um prazer ter sua companhia !

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."

( Carlos Drummond de Andrade )


domingo, 24 de maio de 2009

PLANO DE AULA: Por que os barcos não afundam?

Educação Infantil

4 a 6 anosPrática pedagógica

Sequência Didática

Por que os barcos não afundam?

Conteúdo
Fenômenos da Natureza

Introdução
A crianças convivem, em seu cotidiano com fenômenos naturais. Desde a mais tenra idade, elaboram explicações acerca do mundo que está ao seu redor, procurando formas de explicar os fenômenos naturais que percebem.

Atividades que possibilitem que as crianças desfrutem da ciência, se surpreenda com as descobertas, brinque com sua própria capacidade de conhecer e sentir grande interesse e paixão por essas atividades, estimulando-os a pensar com imaginação e criatividade, fazendo-as provar e comprovar fenômenos da natureza as quais estão expostas no seu dia-a-dia, possibilitam às crianças elaborar concepções acerca das ciências.

Objetivo maior do trabalho com as ciências é contribuir na formação de sujeitos capazes de fazer perguntas e encontrar respostas. Tomar como objeto de estudo uma situação que observam, diretas ou indiretamente, no seu cotidiano barcos e submarinos, possibilita que construam os primeiros significados importantes do mundo científico, permitindo que novos conhecimentos possam ser adquiridos posteriormente, de uma forma mais sistematizadas. É importante fazer com que as crianças discutam fenômenos que as cercam, daí a importância em se trabalhar com problemas físicos, para que as crianças possam discutir e propor soluções compatíveis com seu desenvolvimento e sua visão de mundo.

O divertimento e a brincadeira transmitem conceitos, ideias, mensagens, consolidam formas de pensar, ideologias e hábitos.

Objetivos
- Desenvolver nas crianças capacidades metodológicas para pensar nas formas que diferentes culturas encontraram para solucionar o problema de transporte de objetos pesados através dos rios usando o princípio da flutuação.

- Identificar as propriedades dos objetos que estão relacionadas ao princípio da flutuação; distinguir propriedades dos objetos (tamanho/ volume, massa) reconhecendo que o tamanho de um objeto não tem relação direta com a massa deste (ou objetos de tamanho grande volume - nem sempre tem mais massa, ou são mais pesados, que objetos de tamanho pequenos);

Conteúdos
Flutuação
Empuxo

Ano
5 e 6 anos

Material necessário
- Um submarino que pode ser construído com um pequeno frasco plástico
- Um bocal de plástico (para cada aluno), pode ser adaptado um canudo plástico
- Um recipiente (balde) com água
- Folhas de papel alumínio
- Arruelas
- Um recipiente com água
- Placa de madeira
- Placa de madeira balsa
- Papel alumínio e papelão
- Pedaços de plástico
- Pedaços de borracha
- Pedaços de espuma
- Potes plástico
- Garrafas de refrigerante (Pet)
- Panos
- Palitos de churrasco
- Tinta
- Caixas
- Isopor

Desenvolvimento das atividades

Legenda:
A = atividade programada
B = o que a atividade possibilita que as crianças aprendam

A1: Passar parte do filme Titanic, a parte em que o barco afunda, e levar as crianças perguntas como, por exemplo: Como um navio tão grande e com tanta gente pode flutuar? Por que o navio afundou?

B: Pensar a respeito da flutuação, pensando a respeito, das possíveis causas de coisas pesadas poderem flutuar ou afundar.

A2: As crianças irão reunir-se, em grupos de 3 ou 4 crianças, procurando classificar o material pré selecionado pelo professor, bolinhas de diferentes tamanhos e massas, segundo o critério flutuam/ afundam. Depois de separar os materiais deverão colocá-los num balde com água verificando se a experimentação confirma ou não a hipótese inicial. Separar os materiais que afundaram para análise coletiva e discussão a respeito do porquê afundaram (hipóteses das crianças). Após a discussão coletiva, as crianças voltam para seu grupo para tentar encontrar formas para solucionar a questão proposta pelo professor: Como podemos fazer para esses materiais não afundarem na água?.

Após nova experimentação os grupos socializam e discutem com o restante da turma as formas encontradas, procurando explicações do porquê isso foi possível. O professor poderá pedir para cada grupo contar como fez e explicar porquê deu certo.

B: Agir sobre os objetos para ver como eles reagem; agir sobre os objetos para obter o efeito desejado. Tomar consciência de como foi produzido o efeito desejado.

Importante!
Ao classificar objetos em flutuantes e não flutuantes, as crianças não buscam, explicação única e não contraditória para essa seleção. Em sua concepção, objetos leves flutuam e objetos pesados afundam. Somente mais para frente, quando a noção de conservação de volume estiver bem constituída, ela poderá explicar de maneira não contraditória suas classificações. Tendo em vista a complexidade das relações envolvidas no conceito de flutuação, uma das variáveis relevantes o volume será controlada de antemão. Com isso, criamos uma situação em que é possível para as crianças dar explicação causal para o fenômeno.

A3 a 5: O problema do submarino: Vocês vão tentar descobrir o que fazer para o submarino subir e descer na água, quer dizer para ele afundar e flutuar

a) Apresentar às crianças livros com diferentes tipos de embarcações, entre elas submarinos.
B) Conhecer as idéias das crianças a respeito dessa embarcação submarino. Procurar saber se existe vocabulários comuns, que tipo de barcos conhecem, se já conheciam submarino

b) Assistir parte de um filme onde apareça à imagem de um submarino submerso e imerso discutir como se faz possível um barco afundar e flutuar.

B) Conhecer as idéias das crianças a respeito do assunto e ampliar o repertório.

c) Propor às crianças a construção de um modelo de submarino para através deste tentar encontrar resposta à pergunta: O que é preciso fazer para o submarino descer e afundar?. Neste caso, o submarino é apenas um instrumento através do qual o aluno investiga o fenômeno da flutuação.

Material necessário (deve ser distribuído para cada grupo)
- Um submarino que pode ser construído com um pequeno frasco plástico.
- Um bocal de plástico (para cada aluno), pode ser adaptado um canudo plástico.
- Um recipiente (balde) com água

Permitir às crianças oportunidade de levantarem hipótese e testá-las. O professor deve percorrer os grupos, observar o que realizam, perguntar se entenderam o que é para fazer e/ou pedir que contem o problema que tem para resolver.

A medida que o problema de flutuar e afundar vai sendo resolvido, pode sugerir às crianças que descubram uma maneira de fazer o submarino ficar parado no meio do caminho, entre o fundo da bacia e a superfície da água, isto é, nem afundar nem flutuar. É importante que as crianças sejam encorajadas a refletir sobre o que estão fazendo.

Reunir os grupos para que contem como resolveram o problema. O professor poderá conduzir a discussão fazendo questionamentos às crianças como, por exemplo: por que o frasco subia?, atentando para as argumentações das crianças e verificando se atribuem à flutuação e a imersão a propriedade física peso.

Explicar, relatar, construindo junto com os pequenos um texto coletivo, ilustrar com desenhos explicativos.

B) Iniciar uma discussão sobre a flutuação dos corpos; perceber que podemos variar a massa de um objeto, controlando a entrada e saída de água e de ar, respeitar, socializar conhecimentos, argumentar opiniões, tolerar e valorizar o conhecimento trazido pelos colegas.

A6 e 7: O problema do barquinho:
a) apresentar livros com imagens de barcos de diferentes civilizações, grande, pequenos e feitos de diferentes materiais
b) construir um barquinho que possa carregar o maior número de arruelas sem afundar.

Material necessário:
- Folhas de papel alumínio;
- Arruelas;
- Um recipiente com água

O problema: Como será que a gente faz para construir um barquinho que, na água, consiga carregar o maior número de pecinhas sem afundar?

Deixar que as crianças, em grupo, construam diferentes formas de barcos testando o número de peças possíveis desse carregar. Talvez, o professor possa sugerir que registrem quantas peças cada barquinho suportou, se isso se fizer necessário. É importante o professor percorrer os grupos verificando se o problema foi entendido por todos e se todos os alunos estão tendo oportunidade de manipular o material. Cada grupo poderá precisar de um tempo diferente para resolver o problema. Não é preciso dar-lhes a solução.

Na hora da discussão: O professor recolhe o material e organiza uma roda podendo perguntar, por exemplo, como fizeram para construir o barquinho que leva o maior número de peças.

Pedir às crianças desenharem ilustrando o que disseram em roda.

Relacionando atividade e cotidiano: Pedir às crianças exemplos de situações relacionadas com a atividade que acabaram de realizar. É possível discutir, por exemplo, a utilização das balsas para transportar os carros através de um rio ou de pequenas canoas para transportar algumas pessoas.

B: Procurar encontrar soluções, ou caminhos, para resolver, ou tentar resolver, o problema dado. Ao tentarem construir barcos que carreguem a maior massa possível, as crianças têm oportunidade de tomar consciência e propor explicações para o seguinte aspecto da flutuação dos corpos: a relação entre a massa e a dimensão dos objetos (ainda que a variável que mencionem não seja volume e sim área). Além de poderem apontar uma condição de equilíbrio para que os corpos flutuem na água: a distribuição uniforme da massa.
A8 e 9:

Problema: Como as pessoas fazem para transportar de um lugar para outro coisas pesadas sem que elas afundem na água?

a) Pesquisar em livros diferentes formas de embarcações, de diferentes civilizações piroga, caravelas, canoas, balsas, navios, jangadas, etc. Verificar material e forma larga, comprida ... Construir um painel coletivo com informações construídas a partir dessa pesquisa e da pesquisa de imagem que realizaram em atividade anterior: As embarcações do mundo como diferentes civilizações solucionaram o problema de transportar objetos pesados por rios e mares.

b) Construir um barquinho que flutue e seja capaz de carregar algum objetos bonequinhos, arruelas ...

Material necessário
- Placa de madeira
- Placa de madeira balsa
- Papel alumínio e papelão
- Pedaços de plástico
- Pedaços de borracha
- Pedaços de espuma
- Potes plástico
- Garrafas de refrigerante (Pet)
- Panos
- Palitos de churrasco
- Tinta
- Caixas
- Isopor

B) Colocar em jogo os conhecimentos anteriores.

A10: Voltar à imagem do filme onde o navio Titanic bate no gelo e afunda, retomar os primeiros registros a respeito do motivo do navio afundar, discutir com o grupo e, caso apontem alterações, rescrever o registro coletivo: Quais foram os motivos que levaram o Titanic a afundar? (observar se agora relacionam as causa aos conhecimentos adquiridos, massa e volume).

B: O registro não deve servir para se saber o que pensam as crianças, o professor deve analisar como são as representações, procurando verificar que idéias as crianças estão tendo, quais são seus observáveis.

A11: Convidar outro grupo, jardim, para construir barquinhos . Cada criança será responsável em acompanhar e auxiliar o trabalho de uma outra criança do outro grupo. Apresentar os painéis a respeito das embarcações, Como as civilizações transportavam e se deslocavam com objetos pesados através de rios e mares.

B: Que participem outras crianças da creche na construção desse conhecimento. Socializar conhecimentos.

Orientações para o trabalho
- A atividade experimental não deve ser trabalhada como uma demonstração. Essas atividades devem ser aproveitadas, tematizadas pelo professor, discutida e problematizada junto ás crianças.

- A principal função da experimentação é, com a ajuda do professor e a partir das hipóteses e conhecimentos anteriores, ampliar o conhecimento das crianças sobre fenômenos naturais e fazer com que elas as relacione com sua maneira de ver o mundo.

- A ação das crianças não deve se limitar à simples manipulação ou observação, deve envolver, também reflexão, relatos, discussões, ponderações e explicações características de uma investigação científica.

- Ao apresentar a atividade, ou propor o problema, deve-se procurar fazê-lo de forma a despertar a curiosidade e interesse das crianças. Ter resolvido o problema não significa que a atividade terminou.

- O professor deve primeiro propor o problema e só então distribuir o material parte dele pode ser distribuído antes da proposição do problema, mas alguns elementos, como bolinhas, costumam desviar a atenção das crianças, que podem, por esse motivo, não compreender o problema que terão de resolver.

- É importante o professor verificar se todas as crianças do grupo estão tendo oportunidade de manipular o material.

- O professor deve passar pelos grupos pedindo que mostrem e contem o que entenderam.

- Depois das crianças encontrarem a solução do problema, o professor deve organizar uma discussão com todos eles. O material deve ser recolhido a fim de que a atenção se volte para a discussão das questões. A discussão deve acontecer em roda para que todos possam se ver e prestar atenção ao que está sendo discutido. As colocações do amigo podem contribuir para a organização da idéia de cada um.

- Perguntar às crianças por que ... pode levar as crianças à respostas descritivas, o professor pode fazê-las de outra maneira, por exemplo, conte como você fez ou explique porque deu certo.

- É importante garantir número suficiente de materiais para todo grupo explorar.

- O professor deve fazer o experimento ( submarino e barquinho) antes de propor a atividade às crianças, para poder conhecer e explorar as possibilidades da atividade. Observar o que acontece, como conseguir o objetivo proposto, possibilidades de solucionar o problema, que tipo de coisas precisa ser observável para os pequenos.

- Possibilitar o livre acesso ao material produzido para explorações e brincadeiras em outros espaços e horários, pois são nesses momentos, nas brincadeiras, que eles vão por em jogo o que sabem sobre o assunto.

FILME BOLT - SUPERCÃO

Sinopse: Para o super-cachorro Bolt, todo dia é uma aventura, cheio de perigos e intrigas - pelo menos até que as câmeras parem de funcionar. Quando a estrela do programa de TV do momento vai, acidentalmente, de seu estúdio para a cidade de Nova York, ele começa uma aventura maior ainda - a do mundo real. Com a ajuda de uma gata abandonada chamada Mittens e um hamster em uma sacola plástica obcecado por TV chamado Rhino, Bolt descobre que ele não precisa de super-poderes para se tornar um herói.

Elenco: Vozes de: John Travolta, Miley Cyrus, Susie Essman, Mark Walton, Malcolm McDowell, James Lipton, Greg Germann. Vozes Dublando: Leandro Hassum e Maria Clara Gueiros.

Trailer:
























Posters:

Trabalhando com a Música no Ensino Fundamental I

Arte

Atividade Permanente Ensino Fundamental I

Sequência didática

Bloco de Conteúdo
Arte

Conteúdo
Linguagem Musical

CONTEÚDO
■ Escuta atenta dos sons do cotidiano (inclusive o silêncio)
■ Conceitos musicais (timbre, altura, duração, intensidade e ritmo)
■ Funcionamento dos instrumentos musicais
■ Mecanismos de propagação sonora e acústica dos materiais.

ANOS 1º e 2º

TEMPO 4 meses

OBJETIVO
Desenvolver a acuidade auditiva nas crianças e colocá-las em contato com o sistema de produção de sons

MATERIAL NECESSÁRIO
Rádio e gravador de som, instrumentos musicais, caixas de papelão, pedras, conchas, talheres, pregos, tubos de papelão, bambu, garrafas de vidro e garrafões de água

DESENVOLVIMENTO

1ª etapa
Reserve duas aulas para as crianças ouvirem atentamente os sons de diferentes locais dentro da escola (sala, cozinha, pátio) e fora dela (ruas movimentadas, parques). Em outra aula, proponha que as crianças transformem o que ouviram. Elas podem fazer isso ao desenhar e imitar. A intenção é mostrar onde há sons estridentes, suaves, bonitos,
repetitivos etc. É possível também gravar os sons do ambiente e reproduzi-los em classe.

2ª etapa
Prepare quatro aulas de investigação e diferenciação dos sons. Com uma boa variedade de materiais em mãos (talheres, pedras, conchas, pedaços de madeira etc.), faça barulhos e peça que os alunos digam o que ouvem e depois classifiquem de acordo com a altura, a intensidade e a duração. Por exemplo, que som faz um talher contra o outro? E se alguém bater mais forte? O acontece se isso for feito dentro de uma caixa de papelão? Há também outras estratégias interessantes para mostrar que cada som tem uma "personalidade" (timbre). Toque instrumentos musicais ou reproduza CDs com sons de instrumentos diferentes em cada faixa, caso do CD que acompanha o livro Orquestra Tintim por Tintim.

3ª etapa
É o momento de entender o funcionamento dos instrumentos na prática. Para a produção de sons, sugira a montagem de chocalhos com latas de metal, arroz ou pedras. Qual deles produz um som melhor? Você pode ir além e propor a construção de instrumentos
simples. Basta a garotada trazer de casa materiais de sucata. As garrafas de vidro produzem diferentes sonoridades conforme a quantidade de água colocada dentro. Bambus ou tubos podem virar instrumentos de sopro, e garrafões de água, tambores.

AVALIAÇÃO
Verifique se a turma diferencia e classifica os sons durante as atividades e avalie se,
na hora de produzir os instrumentos, todos entenderam seus princípios básicos de funcionamento.

Marisa Szpigel
Selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 Teca Alencar de Brito, diretora da Teca Oficina de Música

http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/sequencia-didatica-429819.shtml

Projeto Poesia

Projeto Ensino Fundamental I

Poesia

Bloco de Conteúdo
Língua Portuguesa

Conteúdo
Escuta e Produção Oral

Objetivos
- Brincar com a sonoridade das palavras.
- Ampliar o repertório literário.
- Construir maior conhecimento sobre o gênero literário (poesias).
- Recitar poesias explorando os recursos existentes na oralidade e valorizando os sentimentos que o texto quer transmitir
- Valorizar entonação de voz, fluência, ritmo e dicção como maneiras de articular e aperfeiçoar a oralidade.
- Aprender a expressar-se num grupo.
- Conhecer a prática social de um sarau (e tudo que a envolve) em que as pessoas se reúnem para apreciar e declamar poesias, além de interagir com um público ouvinte.

Ano
1º e 2º

Duração
4 meses

Material
Livros variados de poesias de autores como Cecília Meireles, Cora Coralina, Elias José, Vinícius de Moraes, José Paulo Paes, Eva Furnari, Tatiana Belinky, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Sérgio Caparelli, Mário Quintana, entre outros.

Desenvolvimento
1ª etapa Acomode os alunos em roda, escolha poesias e leia para a turma. Expresse os sentimentos que aparecem no texto durante sua leitura, como medo, espanto, alegria, tristeza, humor.

2ª etapa Sugira que pesquisem com os pais ou familiares se gostam e conhecem de cor alguma poesia. Crie um mural de poesias a partir destas contribuições e de visitas à biblioteca.

3ª etapa Faça uma lista com os títulos das poesias preferidas do grupo.

4ª etapa Proponha ao grupo a idéia de organizar um sarau (apresentação) de poesias. Cada um deve memorizar uma poesia (empreste o livro ou o texto para que possam levar para casa e tenha auxílio de um adulto para decorar). Mesmo que não saiba ler convencionamente, a criança pode estabelecer relações entre o que é falado e o que está escrito, pois tem o texto sabido de cor.

5ª etapa Promova situações de escrita a partir de algumas poesias. Por exemplo: completar lacunas com as palavras que estiverem faltando, recortar e ordenar versos para formar a poesia, ou, ao contrário, palavras para formar o verso, escrita espontânea de títulos e exploração de rimas (terminação igual das palavras). Os textos memorizados retiram a dificuldade de saber o que escrever fazendo com que as crianças ainda em fase de alfabetização inicial possam pensar somente no como escrever. A tarefa é facilitada, no caso das poesias, pelas rimas e repetições das palavras. Você poderá também promover jogos de leitura relacionando o título da poesia com algum verso, ou o título com o nome do autor, ou alguma ilustração relacionada ao título, sempre a partir de poesias já memorizadas pelas crianças.

6ª etapa Promova a produção de um folder para ser distribuído no dia do sarau. Você poderá propor a escrita das poesias em duplas. Neste caso, as crianças com hipóteses mais avançadas podem ser as responsáveis pela escrita e as demais responsáveis por ditar o texto a ser escrito. É importante prever situações de revisão da escrita (para que as crianças possam avançar em suas produções) e porque o folder precisará estar com a escrita convencional uma vez que será distribuído ao público.

7ª etapa Grave uma fita ou filme das declamações e promova tematizações da apresentação. As crianças fazem uma auto-avaliação quanto à entonação e expressão de voz, fluência, ritmo e dicção durante a declamação, além de buscar estratégias para aperfeiçoar sua apresentação.

8ª etapa Finalize a organização do sarau, com inscrições de outros participantes, convite e apresentação.

Produto final
Sarau de poesias com a participação dos alunos, professores, pais e familiares (que façam a inscrição com antecedência) e folder que contenha as poesias escritas.

Avaliação
Ao final do projeto espera-se que a criança seja capaz de reconhecer características do texto poético, expressar-se e apresentar-se em público, de maneira eficaz e adequada, transmitindo sentimento da poesia escolhida.


MATÉRIA NOVA ESCOLA - ALFABETIZAÇÃO

Edição 215 | 09/2008

Ensino Fundamental - Aos 6 anos, as crianças devem ser alfabetizadas ou só brincar na escola?

Damares Santanna de Paula, Rio Grande, RS

A idéia de que a garotada dessa idade tem só de brincar na escola para quando mais velha ser alfabetizada não coincide com o mundo real, pois já foi comprovado que muitas crianças dessa faixa etária se alfabetizam quando têm muito contato com as práticas de leitura e escrita, inclusive em situações não escolares. Por isso, é importante aproximar os pequenos, desde a Educação Infantil, de livros e de outros tipos de material escrito, além de fazê-los entrar em contato com o próprio nome e o dos amigos a fim de que aprendam a reconhecê-los e escrevê-los. A contação de histórias é outra prática válida para a alfabetização inicial porque influencia positivamente no processo de aquisição da escrita. Nenhuma dessas práticas impede as crianças de brincar e todas contribuem para que já ao fim da Educação Infantil elas estejam imersas na cultura escrita.

Consultoria Silvia Pereira de Carvalho, coordenadora executiva do Instituto Avisa Lá, São Paulo

Berinjela Recheada...HUMMMMM!

Berinjela Recheada à La Pasquim



É sabido que eu sou chegada numa berinGela (tanto faz, no Houaiss tá com G e no Aurélio com J, portanto, fique à vontade) e a como de todas as formas possíveis. Daí que hoje eu juntei o gosto pela bichinha com o desejo do marido de "maneirar" nas calorias esses dias, para só então despirocar de vez nas Festas.
Well, desejo atendido e da minha cozinha saíram ...

Berinjela Recheada



Eu usei a rajada, da pequena (não a mini). Tirei a polpa (que virou patê despues) mas deixei um bocadinho claro, senão fica só a casca, raspei com garfo, coloquei um pouco de azeite e sal e depois recheei com carne moída refogada com alho, cebola, sal e pimenta síria (aquela que tem canela, noz moscada e outros muitos pozinhos). Depois de refogada, coloquei um pouco (bem pouco mesmo)de creme de leite só para dar uma consistência um pouco "cremosa". Botei essa carne nas metades da berinjela, salpiquei um queijo prato por cima e levei ao forno num refratário untado com azeite até que ela estivesse macia. Depois só deixei dar uma dourada no queijo (talvez eu tenha me entretido um pouco com o Marcos Pasquim* na novela e essa etapa tenha passado um pouco...hohoho).
Para acompanhar eu fui de...

Legumes salteados no azeite com manjerona e tomilho

Cozinhei no vapor cenouras baby, couve flor, brócolis e os mini-chuchus-fofos. Depois, dei aquela salteada no azeite extra virgem, salpiquei o tomilho e manjerona, ambos fresquíssimos e colhidos na minha hortinha (desculpa aê) e finalizei com a pimenta rosa.