Olá, é um prazer ter sua companhia !

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."

( Carlos Drummond de Andrade )


sábado, 3 de outubro de 2009

FELIZ DIA DA CRIANÇA !

Ilustração de Clara Miller Burd

CRIANÇA

Como te chamas? Que idade tens? Onde estás? Não sei. Não sei quem és,

mas eu te amo.

Sem te conhecer, compus este livro que te ofereço, querendo fazer-te feliz.

Pensa na desconhecida que de longe te escreveu estas páginas.

Terás coragem de esquecê-la?
Terás coragem de dizer não, se ela te fizer um pedido?

Oh ! bem sei que não tens ...

Ouve, pois: entras agora na vida. Tua alma é um tesouro de carinho e de amor.

Dá-me um pouco do teu tesouro, oh criança!

- Como ? perguntarás.

Amando este livro, que é teu, procurando entende-lo e procurando guarda-lo na

memória do teu coração, que eu beijaria de joelhos, se o pudesse beijar !...

Cecília Meireles


Fonte: o mundo encantado de Cecilia Meireles*


300 moldes e riscos de eva decorativos para download.

Uma super seleção de 300 Moldes e riscos Comemorativos para E.V.A. são centenas de idéias para datas comemorativas como: Dia das Mães, Dias das Crianças, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Natal, Casamento e muito mais.
Você que estava a procura de riscos e moldes de EVA este arquivo vai lhe ajudar muito, são muitas idéias, todas lindas e delicadas. Idioma é em inglês mas os moldes estão bem visíveis e são super fácil de fazer.

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Fonte: Artesanato Brasil.

200 MOLDES DE E.V.A PARA VOCÊ!!!

Olá Érika!

Estou postando novamente os 200 moldes em E.V.A., para você baixar.

Boa sorte!

Solange

200 modelos e moldes! download.



200 modelos de porta retratos infantis em EVA e outros artesanatos e todos com moldes.
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Fonte- Artesanato Brasil.

Dia das Crianças!!

Lembrar do dia da criança já é sinônimo de presente. Isso segundo a promoção realizada pela Estrela, junto com a Johnson & Johnson, em 1960, a fim de superar suas metas de vendas e tentar fazer da data um referencial no Brasil, como já era em outros países do mundo.

É importante que nesta data os presentes sejam dados de acordo com o gosto e o interesse da criança, bem como a sua idade.
Os pais podem sondar quais os desejos dos filhos, observá-los diante de comerciais de TV, sentindo por quais deles a criança manifesta grande interesse, ou mesmo através de uma boa conversa.

Fonte www.brasilescola.com

FANTOCHES


ATIVIDADES E LEMBRANCINHAS PARA O DIA DAS CRIANÇAS







Fonte: anjinhos de pijamas*

ATIVIDADES PARA O DIA DAS CRIANÇAS







Fonte: anjinhos de pijamas

MENSAGENS PARA O DIA DAS CRIANÇAS




Fonte: anjinhos de pijama*

LIVRINHO " DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS"










Fonte: anjinhos de pijama*

PROJETO PARA O DIA DAS CRIANÇAS



Fonte: anjinhos de pijama

SER CRIANÇA....


Fonte: Anjinhos de pijama*

Dia das Crianças - Atividades, jogos, brincadeiras, idéias


PROJETO CRIANÇAS
FONTE: O DIA-A-DIA DO PROFESSOR - ENCREMENTADO POR MARIA ALICE

Objetivos:
• Homenagear a criança.
• Valorizar a criança.
• Festejar a Semana da criança.
• Desenvolver a criatividade.
• Desenvolver a linguagem oral.
• Desenvolver a atenção e o raciocínio.
• Interpretar os direitos e deveres da criança.
• Promover jogos e brincadeiras para a semana de criança.

DESENVOLVIMENTO


Eventos para a semana do Dia das Crianças:

• Poemas
• Músicas
• Declaração dos Direitos da Criança
• Dramatização
• Oficina de brinquedos
• Circuitos
• História coletiva
• Fantoches
• Jogos
• Brincadeiras
• Receitas
• Teatro
• Lembranças
• Desafios
• Passeios
• Museus
• Shopping
• Cinema
• Parques

CULMINÂNCIA:
• Festa da Criança
• Dia do brinquedo
• Passeios

SAIBA UM POUCO MAIS...

A comemoração no
A iniciativa de criar um dia especialmente dedicado às crianças foi do deputado federal Galdino do Valle Filho, ainda na década de 1920. Depois de aprovada pelos deputados, o 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.
Mas a data só "pegou" mesmo em 1960, quando Eber Alfred Goldberg, diretor comercial da Fábrica de Brinquedos , fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto". Logo depois, as empresas decidiram criar a Semana da Criança, como meio de aumentar as vendas. Como a proposta surgiu no final de junho e os organizadores pretendiam fazer algo ainda naquele ano, o mês escolhido para a comemoração acabou sendo outubro. A idéia foi um êxito.
No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e "ressucitaram" o antigo decreto. A partir daí, o 12 de outubro se transformou em uma das datas mais importantes do ano para o setor de brinquedos.
http://www.klickeducacao.com.br:8000/klickids/historia/historia01/historia01A.asp

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Dia Universal da Criança


A Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece o dia 20 de novembro como o Dia Universal da Criança. Nessa data, também é comemorada a Declaração dos Direitos da Criança, aprovada em Assembléia Geral das Nações Unidas em 1959. Muitos dos direitos e liberdades contidos neste documento fazem parte da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A Declaração dos Direitos da Criança estabelece, entre outras coisas, que toda criança requer proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.

Declaração dos Direitos da Criança


Declaração dos Direitos da Criança

1º Princípio – Todas as crianças são credoras destes direitos, sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, condição social ou nacionalidade, quer sua ou de sua família.

2º Princípio – A criança tem o direito de ser compreendida e protegida, e devem ter oportunidades para seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade. As leis devem levar em conta os melhores interesses da criança.

3º Princípio – Toda criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade.

4º Princípio – A criança tem direito a crescer e criar-se com saúde, alimentação, habitação, recreação e assistência médica adequadas, e à mãe devem ser proporcionados cuidados e proteção especiais, incluindo cuidados médicos antes e depois do parto.

5º Princípio - A criança incapacitada física ou mentalmente tem direito à educação e cuidados especiais.
6º Princípio – A criança tem direito ao amor e à compreensão, e deve crescer, sempre que possível, sob a proteção dos pais, num ambiente de afeto e de segurança moral e material para desenvolver a sua personalidade. A sociedade e as autoridades públicas devem propiciar cuidados especiais às crianças sem família e àquelas que carecem de meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de outra em prol da manutenção dos filhos de famílias numerosas.

7º Princípio – A criança tem direito à educação, para desenvolver as suas aptidões, sua capacidade para emitir juízo, seus sentimentos, e seu senso de responsabilidade moral e social. Os melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais. A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito.

8º Princípio - A criança, em quaisquer circunstâncias, deve estar entre os primeiros a receber proteção e socorro.

9º Princípio – A criança gozará proteção contra quaisquer formas de negligência, abandono, crueldade e exploração. Não deve trabalhar quando isto atrapalhar a sua educação, o seu desenvolvimento e a sua saúde mental ou moral.

10 º Princípio – A criança deve ser criada num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.

* Divulgue este artigo para outras famílias e amigos.


Blog Atividades para educação infantil*

Guia de segurança online para pais

De 2 a 4 anos: começando

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Durante este estágio, a atividade online muito provavelmente envolverá os pais. Os pais podem segurar as crianças no colo enquanto vêem fotos de família, usam uma câmera da Web para entrar em contato com familiares ou visitam sites especiais para crianças.

Um estudo de 2003 sobre o uso da Internet pelas crianças mostrou que aquelas que se encontram em idade pré-escolar representam o segmento de usuários de Internet que cresce mais rápido. Embora as crianças nessa idade possuam um período de atenção muito limitado para as atividades online, as imagens e sons da Internet podem estimular sua imaginação e tornar sua experiência mais interessante.

O que as crianças em idade pré-escolar podem fazer online

Os pais e os irmãos mais velhos podem ficar online com as crianças pequenas para visitar sites infantis e jogos online. Nessa idade, os adultos possuem um papel importante no que diz respeito a ensinar a usar a Internet com segurança e a supervisionar de perto as reações das crianças ao material online.

Dicas de segurança

Aqui estão algumas dicas de segurança a considerar quando estiver online com crianças de 2 a 4 anos de idade:

• Esteja sempre online junto aos seus filhos nessa idade.

• Adicione sites aceitáveis à sua lista de Favoritos para criar um ambiente online personalizado para seus filhos.

• Use mecanismos de busca amigáveis para crianças ou outros com controles de menores.

• Pesquise sobre ferramentas de filtragem da Internet, que devem ser usadas como um complemento à supervisão paterna, não uma substituição.

• Ajude a proteger seus filhos contra janelas pop-up ofensivas usando software que as bloqueia.

• Comece a instruir seus filhos sobre privacidade. Se um site incentivá-los a usar seus nomes para personalizar o conteúdo da Web, ajude-os a criar apelidos online que não revelem nenhuma informação pessoal.

De 5 a 6 anos: fazendo sozinhos

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Quando chegam aos 5 anos de idade, as crianças provavelmente desejarão explorar a Web sozinhos. É importante que os pais oriente as crianças quanto a como surfar pela Internet com segurança, assim que as crianças começarem a usar a Internet sozinhas.As crianças com idade entre 5 e 6 anos geralmente possuem uma atitude positiva e uma natureza aberta. Orgulham-se de suas novas habilidades de leitura e contagem e adoram conversar e compartilhar idéias. Elas não só querem se comportar bem, mas também são confiáveis e raramente questionam autoridade.

O que as crianças com idade entre 5 e 6 anos fazem online

As crianças nessa idade são capazes de seguir os comandos do computador, usar o mouse e jogar jogos. Entretanto, ainda dependem muito dos adultos ou dos irmãos mais velhos para ajudá-los a encontrar sites da Web, interpretar informações online ou enviar emails.

Dicas de segurança

Aqui estão algumas dicas de segurança a considerar quando estiver online com crianças de 5 a 6 anos de idade:

• Adicione sites aceitáveis à sua lista de Favoritos para criar um ambiente online personalizado para seus filhos.

• Use mecanismos de busca amigáveis para crianças ou outros com controles de menores.

• Mantenha o computador conectado à Internet em um local de uso comum na sua casa, para que você possa supervisionar com facilidade as atividades online de seus filhos.

• Pesquise sobre ferramentas de filtragem da Internet, que devem ser usadas como um complemento à supervisão paterna, não uma substituição.

• Use software de bloqueio de pop-up para ajudar a proteger seus filhos contra janelas pop-up ofensivas.

• Comece a instruir seus filhos sobre privacidade. Diga a eles para nunca fornecerem informações sobre eles ou sobre sua família quando estiverem online.

• Não deixe que seus filhos usem serviços de mensagens instantâneas, email, salas de bate-papo ou grupos de discussão nesta idade.

• Encoraje-os a lhe contar se algo ou alguém online fizer com que se sintam desconfortáveis ou ameaçados. Mantenha a calma e lembre-os de que não estão fazendo nada de errado se quiserem lhe mostrar algo. Elogie o seu comportamento e incentive-os a procurá-lo novamente se a mesma coisa acontecer de novo. Leia mais sobre como lidar com os predadores online e os intimidadores virtuais.

De 7 a 8 anos: o interesse aumenta

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Parte do comportamento normal das crianças nesta faixa etária é ver de quanto eles conseguem escapar impunes. Enquanto estiver online, uma criança desta idade poderá entrar em sites ou conversar em salas de bate-papo não autorizadas por seus pais.

As crianças com idade entre sete e oito anos possuem um senso de família muito forte. Elas estão apenas começando a desenvolver um senso de moral e identidade sexual próprios, e geralmente possuem um grande interesse nas atividades das crianças mais velhas ao seu redor. Entre os 7 e os 8 anos de idade, as crianças tendem a confiar nos outros com muita facilidade e geralmente não questionam autoridade.

O que as crianças com idade entre 7 e 8 anos fazem online

As crianças nesta idade gostam de surfar em busca de divertimento e jogos interativos. Elas provavelmente já usam email e provavelmente já experimentaram entrar em sites e salas de bate-papo que seus pais não permitiram.

Dicas de segurança

• Crie uma lista com regras da casa para o uso da Internet com a participação de seus filhos.

• Estimule-os a visitar apenas os sites que você aprovou.

• Mantenha o computador conectado à Internet em um local de uso comum na sua casa, para que você possa supervisionar seu uso com facilidade.

• Pesquise sobre ferramentas de filtragem da Internet, que devem ser usadas como um complemento à supervisão paterna, não uma substituição.

• Use mecanismos de busca amigáveis para crianças ou outros com controles de menores.

• Crie uma conta de email compartilhada pela família junto ao seu provedor, em vez de permitir que seus filhos tenham suas próprias contas de email.

• Ensine-os a consultá-lo antes de fornecer qualquer informação pessoal através de email, salas de bate-papo, grupos de discussão, formulários de registro e perfis pessoais.

• Ensine-os a não baixar software, música ou arquivos sem a sua permissão.

• Use filtros de email para bloquear mensagens de determinadas pessoas ou que contêm determinadas palavras ou frases.

• Não permita que seus filhos usem serviços de mensagens instantâneas nesta idade.

• Permita que seus filhos usem apenas salas de bate-papo e grupos de discussão monitorados e em sites infantis reconhecidos.

• Converse com seus filhos sobre seus amigos virtuais e suas atividades online, da mesma forma que conversa sobre suas atividades no mundo real, onde ainda estão conhecendo novas pessoas.

• Converse com seus filhos sobre sexualidade saudável, pois eles podem encontrar com muita facilidade material de conteúdo adulto ou pornográfico online.

• Incentive-os a lhe contar se algo ou alguém online fizer com que se sintam desconfortáveis ou ameaçados. Mantenha a calma e lembre-os de que não estão fazendo nada de errado se quiserem lhe mostrar algo. Elogie o seu comportamento e incentive-os a procurá-lo novamente se a mesma coisa acontecer de novo.

De 9 a 12 anos: boas habilidades online

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Pré-adolescentes querem saber tudo e já ouviram falar do que está disponível na Web. É normal que eles tentem ver o que há online. Para assuntos que os pais consideram censuráveis (por exemplo, conteúdo adulto sexualmente explícito ou instruções sobre como construir uma bomba), os pais podem usar filtros de conteúdo para ajudar a bloquear esse tipo de conteúdo.

Os anos de pré-adolescência representam um período de rápidas mudanças na vida das crianças. Embora nesta idade elas ainda sejam muito dependentes da família, elas querem mais independência.

As crianças com idade entre 9 e 12 anos também começam a se interessar pelo mundo ao seu redor e o relacionamento com os amigos passa a ter extrema importância.

O que as crianças com idade entre 9 e 12 anos fazem online

As crianças nessa faixa etária usam a Internet para fazer pesquisas escolares. Além disso, também baixam música, usam email, jogam jogos online e votam em seus ídolos favoritos em sites de fã-clubes. Seu modo preferido de comunicação com os amigos é através de mensagens instantâneas.

Dicas de segurança

• Crie uma lista com regras da casa para o uso da Internet com a participação de seus filhos.

• Mantenha os computadores conectados à Internet em áreas comuns da casa, não nos quartos das crianças.

• Pesquise sobre ferramentas de filtragem da Internet, que devem ser usadas como um complemento à supervisão paterna, não uma substituição.

• Converse com seus filhos sobre seus amigos virtuais e suas atividades online, da mesma forma que conversa sobre suas outras atividades.

• Insista para que nunca concordem em encontrar pessoalmente um amigo virtual.

• Permita que seus filhos usem apenas salas de bate-papo monitoradas em sites infantis reconhecidos.

• Ensine-os a nunca fornecer informações pessoais ao usar email, salas de bate-papo ou mensagens instantâneas, preencher formulários de registro e perfis pessoais ou participar de competições online.

• Ensine seus filhos a não baixar programas sem a sua permissão — eles podem baixar spyware ou vírus de computador involuntariamente. Além disso, ensine-os que se compartilharem arquivos ou copiarem texto, imagens e trabalhos artísticos da Web, eles podem estar violando leis de direitos autorais.

• Incentive-os a lhe contar se algo ou alguém online fizer com que se sintam desconfortáveis ou ameaçados. Mantenha a calma e lembre-os de que não estão fazendo nada de errado se quiserem lhe mostrar algo. Elogie o seu comportamento e incentive-os a procurá-lo novamente se a mesma coisa acontecer de novo.

• Converse com seus filhos sobre pornografia online e oriente-os a sites positivos sobre saúde e sexualidade.

• Insista em ter acesso às contas de email e de mensagens instantâneas para ter certeza de que não estão falando com estranhos.

• Converse com eles sobre comportamento responsável e ético online. Eles não devem usar a Internet para espalhar fofocas, intimidações ou ameaças aos outros.

De 13 a 17 anos: tecnicamente sofisticados

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Ajudar os adolescentes com a segurança online é uma tarefa delicada, visto que eles geralmente sabem mais que seus pais sobre software da Internet. Mesmo com crianças mais velhas, é importante que os pais assumam um papel ativo na orientação do uso da Internet. Um cumprimento rigoroso das regras de segurança online com que os pais e as crianças concordaram e a freqüente revisão dos relatórios de atividade online das crianças é especialmente importante. Os pais devem se lembrar de manter suas próprias senhas seguras para que os adolescentes não possam se registrar em nome dos pais.

É muito comum que os jovens adolescentes passem por períodos de baixa auto-estima, busquem a aprovação dos amigos e se oponham às expectativas dos pais. Os adolescentes mais velhos precisam tanto de identificar-se com um grupo quanto de independência, e apresentam uma tendência a reconciliar os valores de sua família e os de seus amigos. No último período da adolescência, as crianças também ficam mais maduras e estão prontas para interagir com o mundo no nível intelectual. Geralmente, os adolescentes são abertos a novas idéias, mas não possuem a experiência de vida necessária para julgar sua validade. É importante que os pais continuem a orientar seus filhos em relação ao uso da Internet.

O que os adolescentes fazem online

Os adolescentes baixam música, usam mensagens instantâneas, email e jogos online. Eles também usam mecanismos de pesquisa para encontrar informações na Internet. A maioria dos adolescentes já visitou salas de bate-papo e muitos já participaram de bate-papos adultos ou privados. Os meninos nesta idade gostam de ultrapassar os limites e procuram por sites de humor grosseiro, imagens violentas e chocantes, jogos de azar ou de conteúdo adulto explícito. As garotas tendem mais a bater papo online e, portanto, são mais suscetíveis ao aliciamento sexual online.

Dicas de segurança

• Crie uma lista com regras da casa para o uso da Internet com seus filhos adolescentes. Você deve incluir os tipos de sites que estão fora dos limites, o número de horas que podem passar na Internet e orientações sobre comunicação online, incluindo comunicação em salas de bate-papo.

• Mantenha os computadores conectados à Internet em áreas comuns da casa, não nos quartos dos adolescentes.

• Converse com seus filhos sobre seus amigos virtuais e suas atividades online, da mesma forma que conversa sobre suas outras atividades. Converse com seus filhos sobre a sua lista de contatos em programas de mensagens instantâneas e instrua-os a não falar com estranhos.

• Pesquise sobre ferramentas de filtragem da Internet, que devem ser usadas como um complemento à supervisão paterna, não uma substituição.

• Saiba quais são as salas de bate-papo ou grupos de discussão que seus filhos estão visitando e com quem estão conversando online. Incentive-os a usar salas de bate-papo monitoradas e insista para que permaneçam em áreas de bate-papo públicas.

• Insista para que nunca concordem em encontrar pessoalmente um amigo virtual.

• Ensine-os a nunca fornecer informações pessoais sem a sua permissão ao usar email, salas de bate-papo ou mensagens instantâneas, preencher formulários de registro e perfis pessoais ou participar de competições online.

• Ensine-os a não baixar programas, música ou arquivos sem a sua permissão. Explique que se compartilharem arquivos ou copiarem texto, imagens e trabalhos artísticos da Web, eles podem estar violando leis de direitos autorais e que isso pode ser ilegal.

• Incentive-os a lhe contar se algo ou alguém online fizer com que se sintam desconfortáveis ou ameaçados. Mantenha a calma e lembre-os de que não estão fazendo nada de errado se quiserem lhe mostrar algo. (É importante deixar claro que eles não irão perder o direito de usar o computador.)

• Converse com seus filhos sobre conteúdo adulto e pornografia online e oriente-os a sites positivos sobre saúde e sexualidade.

• Ajude a protegê-los contra spam. Instrua-os a não fornecer seu endereço de email online, não responder a mensagens de lixo eletrônico e a usar filtros de email.

• Esteja atento aos sites da Web que seus filhos freqüentam. Verifique se não estão visitando sites com conteúdo ofensivo ou publicando informações pessoais ou fotos de si mesmos online.

• Ensine-os a ter um comportamento responsável e ético online. Eles não devem usar a Internet para espalhar fofocas, intimidações ou ameaças aos outros.

• Deixe claro que devem sempre consultar você antes de realizar qualquer transação financeira online, inclusive encomendar, comprar ou vender itens online.

• Converse com eles sobre os jogos de azar online e seus riscos potenciais. Lembre-os de que os jogos de azar online são ilegais para eles.

Fonte: Microsoft

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COMUNICAÇÃO NO BLOG DA SOLANGE

SBT é denunciado ao Ministério Público

Todas as manhãs, os telespectadores mirins do programa “Bom Dia & Cia.” são bombardeados com mensagens de apelo ao consumo. A atração do SBT alterna desenhos animados com jogos interativos, dos quais as crianças participam por telefone e concorrem a prêmios. De bonecas e carrinhos a videogames de última geração, os produtos são apresentados durante o programa e têm suas características sobrevalorizadas.

“O programa é uma grande vitrine de produtos direcionados a crianças. O que chamou a atenção foi que toda a lógica do Bom Dia & Cia. é baseada no consumo desenfreado”, explica Isabella Henriques, advogada e coordenadora geral do Projeto Criança e Consumo.

Em 15 de setembro, o Criança e Consumo encaminhou representação ao Ministério Público do Estado de São Paulo questionando o programa infantil, que, além de incentivar o consumismo, promove publicidade “camuflada” - prática considerada ilegal. A emissora foi notificada em junho e não se manifestou.

A representação foi recebida pela Promotoria de Justiça do Consumidor do Ministério Público em 15 de setembro e enviada com cópia para SBT; Departamento de Justiça, Classificação Títulos e Qualificação e Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (ambos do Ministério da Justiça); Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e para os fabricantes Mattel, Sony e Hasbro.

Histórico
Em junho de 2008, o Criança e Consumo manifestou-se junto ao Ministério da Justiça sobre a veiculação da publicidade da novela Pantanal, também do SBT, durante o “Bom Dia & Cia.”. Frases eram transmitidas em meio aos desenhos animados, estimulando o interesse do público mirim na novela, recomendada para maiores de 14 anos.


Acompanhe o caso no site do Criança e Consumo
http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/AcaoJuridica.aspx?v=1&id=118

Leia nota publicada na coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo
http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/NoticiaIntegra.aspx?id=6381&origem=23

Oficinas do Brincar fazem adultos revisitar a infância


Carrinho de caixinha de fósforo, peão de cabaça, diferentes tipos de amarelinha e brincadeiras com barbante e outros objetos não estruturados. Essas foram algumas das atividades realizadas no evento Oficinas do Brincar, uma parceria do Projeto Criança e Consumo (Instituto Alana) com a Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz (UMAPAZ - Prefeitura de São Paulo) e a educadora Renata Meirelles.

Durante todas as terças-feiras de setembro, 50 adultos, entre educadores, pais e profissionais ligados às áreas de educação e cultura, reuniram-se para brincar e discutir a sua importância para o desenvolvimento infantil.

“Discutimos, dentro do que já existe na cultura da criança, a possibilidade de uma infância que não se vincule ao ter", explica Renata Meirelles, que conduziu as oficinas. Um dos pontos centrais do evento foi debater de que forma o consumo desenfreado e o materialismo têm impactos negativos no desenvolvimento infantil, tendo como uma das consequências mais graves a diminuição das brincadeiras criativas.

Para Lais Fontenelle Pereira, coordenadora de Educação e Pesquisa do Criança e Consumo, as oficinas foram uma oportunidade de aproximar o universo adulto ao infantil. “Foi muito interessante observar adultos pulando amarelinha e revisitando a infância. Um senhor de mais de 70 anos me chamou a atenção pelo entusiasmo”, comenta. Ela acredita que a única maneira de estabelecer um diálogo efetivo com as crianças é conhecer e se aproximar da vida delas entrando nas brincadeiras.

Um dos principais objetivos das oficinas foi mostrar que todas as crianças brincam e existem inúmeras possibilidades de brincar com poucos recursos dentro de casa, na sala de aula e na rua. O evento precede um dos debates centrais do 3° Fórum Internacional Criança e Consumo, com previsão para março de 2010.

Cantigas
Durante as oficinas, a educadora Renata Meirelles relembrou algumas cantigas que fazem parte do universo das crianças e ilustram a simplicidade com que brincam.

FARINHADA
Vou fazer uma farinhada
__________ vou chamar
Vou fazer uma farinhada
__________ vou chamar
Só quem gosta de farinha
É que sabe peneirar
Só quem gosta de farinha
É que sabe peneirar

CHUVA:
Chuva vai, chuva vem
Chuva miúda não molha ninguém
Cai chuva
Cai lá do céu
Cai chuva no meu chapéu

Fonte: http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/NoticiaIntegra.aspx?id=6416&origem=23

Acesse a página da UMAPAZ
http://portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/meio_ambiente/umapaz

Conheça o Projeto Bira, de Renata Meirelles
www.projetobira.com

RECONHECENDO E DENUNCIANDO O ABUSO E A VIOLÊNCIA INFANTIL

Praticar violência contra uma criança é crime. E para isto existe uma legislação específica – O Estatuto da Criança e do Adolescente –que está aí para determinar a punição. No Brasil é caso de polícia.
• Só para se ter uma idéia da gravidade da questão, é bom lembrar que todos os dias mais de 18 mil crianças são espancadas no país, segundo dados da UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância. Segundo a UNICEF, as mais afetadas são meninas entre sete e 14 anos.

• No Brasil, onde existe uma população de quase 67 milhões de crianças de até 14 anos, são registrados por ano 500 mil casos de violência doméstica de diferentes tipos. Em 70% dos casos os agressores são pais biológicos.

A violência contra a criança é crescente, mas nem sempre ocorre na forma de abuso sexual, tema que vem sendo amplamente discutido. Levantamento inédito do Núcleo de Atenção a Criança Vítima de Violência, da Universidade do Rio de Janeiro(UFRJ) mostra, com base de dados coletados de 1996 a Junho deste ano, que:

• 29,1% de meninos e meninas são vítimas de abuso físico.
• A violência sexual aparece em segundo lugar – 28,9%
• 25,7% sofreram negligência
• 16,3% abuso psicológico

Atitudes de pessoas responsáveis que desejam proteger as crianças:

RECONHECER O COMPORTAMENTO ABUSIVO

O abuso de crianças diz respeito a um ato cometido por um pai, responsável ou pessoa em posição de confiança (mesmo que não cuide da criança no dia-a-dia), ato que não seja acidental e que prejudique ou ameace prejudicar a saúde física ou mental e o bem-estar da criança. Há quatro tipos básicos de abuso no caso de crianças:

O abuso físico ocorre quando um adulto machuca uma criança fisicamente, sem ter havido um acidente. Inclui comportamentos como:

  • Agredir
  • Sacudir ou dar palmadas
  • Queimar ou escaldar
  • Chutar
  • Sufocar

A negligência consiste em maus tratos ou negligência que prejudique a saúde, o bem-estar ou a segurança de uma criança. Pode incluir negligência física, emocional ou educacional através de atos como:

  • Abandono
  • Recusa em buscar tratamento para uma doença
  • Supervisão inadequada
  • Riscos à saúde dentro de casa
  • Indiferença para com a necessidade que a criança tem de contato, elogio e estímulo intelectual
  • Nutrição emocional inadequada
  • Recusa em procurar escola para a criança
  • Sonegação de alimentos
O abuso emocional afeta profundamente a auto-estima da criança, submetendo-a a agressão verbal ou crueldade emocional. Nem sempre envolve feridas visíveis. Pode incluir situações como:
  • Confinamento estrito, como num guarda-roupa
  • Educação inadequada
  • Disciplina exagerada
  • Permissão consciente para ingerir álcool ou drogas
  • Ridículo

O abuso sexual envolve contato sexual entre uma criança ou adolescente e um adulto ou pessoa significativamente mais velha e poderosa. As crianças, pelo seu estágio de desenvolvimento, não são capazes de entender o contato sexual ou resistir a ele, e podem ser psicológica ou socialmente dependentes do ofensor.
O abuso sexual abrange qualquer toque ou carícia imprópria, incluindo comportamentos como incesto, molestamento, estupro, contato oral-genital e carícia nos seios e genitais. Além do contato sexual, a violência pode incluir outros comportamentos abusivos como estimular verbalmente de modo impróprio uma criança ou adolescente, fotografar uma criança ou adolescente de modo pornográfico ou mostrar-lhe esse tipo de fotos, expor uma criança ou adolescente à pornografia ou atividade sexual de adultos.

USAR DEVIDAMENTE AS OPORTUNIDADES DE ENSINAR AS CRIANÇAS

  • Ninguém tem o direito de tocar as partes íntimas do seu corpo ou fazer com que não se sintam à vontade com o que se diz de seu corpo ou o de outra pessoa. As crianças têm o direito de dizer um audível e enfático Não até mesmo a parentes e amigos que fizerem isso.
  • Os adultos não devem pedir que as crianças guardem segredo daquilo que fazem juntos. Se alguém pedir que a criança guarde esse tipo de segredo, ela deve contar a seus pais, à professora ou outro adulto, imediatamente. Pelo menos a metade de todos os casos de abuso sexual de crianças ocorre dentro da família.
  • Não devem permitir que alguém tire fotografias delas, parcial ou totalmente despidas. Se alguém sugere fazer isso ou lhes mostrar fotos de outras crianças nessa situação, devem relatar o incidente aos pais, à professora ou a outro adulto, imediatamente.
  • As crianças devem relatar aos pais, à professora ou a um adulto se alguém faz comentários tolos sobre sexo, mostra figuras pornográficas ou faz gestos obscenos (ou algum gesto que elas não entendam).
  • As crianças também devem contar se alguém lhes oferece presentes ou dinheiro.
  • Nunca devem abrir a porta para alguém, se estiverem sozinhas em casa.
  • Nunca devem dizer a alguém pelo telefone que estão sozinhas em casa. Tampouco devem responder perguntas.
  • Nunca devem entrar na casa ou no carro de alguém sem prévia autorização verbal dos pais. Não é seguro ou apropriado que os pais transmitam essa permissão através de outro adulto.
  • Não devem sentir-se responsáveis por ajudar adultos estranhos a procurar um endereço, bicho de estimação, etc. É impróprio que os adultos procurem esse tipo de ajuda com as crianças.
  • As crianças devem saber como usar o telefone numa emergência. Devem saber o número do telefone de sua casa e como usar os números de emergência. Devem ser ensinadas a acessar um operador em telefone público se não tiverem cartão.
  • Toda criança deve conhecer as três regras de “segurança e sobrevivência” para a prevenção do abuso:
    Dizer NÃO!
    Afastar-se imediatamente!
    Contar a alguém!

RECONHECER POSSÍVEIS INDÍCIOS DE ABUSO CONTRA CRIANÇA

Os possíveis indicadores de abuso mencionados abaixo não constituem necessariamente prova de que uma criança esteja sendo abusada ou negligenciada. Devem servir como sinais de alerta no sentido de se observar a situação e procurar ajuda para saber se a criança precisa ou não de ajuda. Confie nos seus instintos se achar que uma família ou pessoa está em apuros.

Alguns possíveis indícios são:

Conduta da criança

  • Comportamento autodestrutivo ou agressivo
  • Fraturas, feridas, contusões inexplicadas ou explicações improváveis para o estágio de desenvolvimento da criança
  • Depressão, passividade
  • Comportamento hiperativo ou demolidor
  • Conduta sexualizada ou conhecimento precoce de comportamento sexual explícito; pseudo-maturidade
  • Fugas, conduta promíscua
  • Uso de álcool ou drogas, desordem alimentar
  • Isolamento da criança em relação à família
  • Expectativas exageradas dos pais

Conduta dos pais

  • A raiva contra a criança parece desproporcional ao seu comportamento
  • Atitude negativa consigo mesmos ou com a criança
  • Atitude defensiva em relação com o tratamento rude que eles mesmos tiveram quando crianças

OUVIR A CRIANÇA E ACREDITAR NELA

As crianças raramente inventam histórias sobre abuso. Simplesmente não têm ainda o vocabulário ou a experiência para inventar essas histórias. O relato que uma criança faz sobre um comportamento que as deixa desconfortáveis é sempre digno de cuidadosa atenção.

AGIR DIANTE DA SUSPEITA DE ABUSO

  • Dar os passos necessários para proteger a criança de futuros abusos. Um passo importante para garantir essa proteção é relatar o fato às autoridades.
  • Fazer cessar a violência do agressor. Entrar em contato com a polícia é um passo útil para colocar o agressor no seu lugar e conscientizá-lo da responsabilidade por seus atos.
  • Fazer o contato entre a família e os serviços de apoio profissional disponíveis.
  • Reconstruir o relacionamento familiar onde o arrependimento e a mudança de conduta abrirem caminho para o perdão e a reconciliação.
  • Ajudar a família a lamentar a perda de relacionamentos importantes quando a reconciliação não for possível.

ENVOLVER PROFISSIONAIS QUE PODEM AJUDAR

Em muitas partes do mundo, pessoas em posição de poder ajudar – professores, médicos, conselheiros, policiais, assistentes sociais e outros da área da saúde – são legalmente obrigados a relatar uma suspeita de abuso ou negligência a uma autoridade que cuide dos direitos da criança. O comportamento abusivo dos agressores geralmente aumenta com o passar do tempo, se não for impedido. O envolvimento de um amplo círculo de profissionais quando se trata de um caso suspeito de abuso contra crianças resulta numa intervenção efetiva para o agressor, além de ajudar a vítima. O arrependimento, a conversão, a oração e o aconselhamento espiritual podem ajudar o agressor, mas a intervenção profissional é mais eficaz em fazer com que ele se sinta responsável por seus atos e cesse a conduta abusiva.

Denuncie

Quem suspeita de que uma criança esteja sofrendo agressão de qualquer forma deve encaminhar a denúncia para o Conselho Tutelar ou para o Ministério Público de sua cidade o mais rápido possível. Se ficar provado que a criança é vítima de maus tratos, o agressor será punido, e a guarda da criança passará a ser do parente mais próximo.

No caso de maus tratos, a pena varia de dois meses a um ano. Se a agressão resultar em lesão corporal de natureza grave, a pessoa pode pegar de 1 a 4 anos. Já no caso de morte, o agressor pode ser condenado de 4 a 12 anos.

DENUNCIANDO AO CONSELHO TUTELAR

Clique AQUI e consulte o endereço do Conselho Tutelar de sua cidade.

O Conselho Tutelar é o órgão responsável em fiscalizar se os direitos previstos no Conselho Tutelar trabalham cinco Conselheiros, escolhidos pela comunidade para um mandato de 3 anos, que são os principais responsáveis para fazer valer esses direitos e dar os encaminhamentos necessários para a solução dos problemas referentes à infância e adolescência.

Podem ser encaminhados para o Conselho Tutelar casos de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão que tenham como vítimas crianças ou adolescentes.

Ao receber denúncia de que alguma criança ou adolescentes está tendo seu direto violado, o Conselho Tutelar passa a acompanhar o caso para definir a melhor forma de resolver o problema.

Por exemplo, se os pais de uma criança ou adolescente não encontram vagas para seus filhos na escola, ou ainda, se a criança ou adolescente estiver precisando de algum tratamento de saúde e não for atendido, o Conselho Tutelar pode ser procurado. Nesses casos, o Conselho tem o poder de requisitar que os serviços públicos atendam a essas necessidades. Requisitar, aqui, não é mera solicitação, mas é a determinação para que o serviço público execute o atendimento.

Casos as requisições não sejam cumpridas, o Conselho Tutelar encaminhará o caso ao Ministério Público para que sejam tomadas as providências jurídicas.

AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DO CONSELHO TUTELAR SÃO:

  • receber a comunicação dos casos de suspeita ou confirmação de maus tratos e determinar as medidas de proteção necessárias;
  • determinar matricula e freqüência obrigatória em estabelecimento oficial de ensino fundamental, garantido assim que crianças e adolescentes tenham acesso à escola;
  • requisitar certidões de nascimento e óbito de crianças ou adolescentes, quando necessário;
  • atender e aconselhar pais ou responsáveis, aplicando medidas de encaminhamento a: programas de promoção à família, tratamento psicológico ou psiquiátrico, tratamento de dependência química;
  • orientar pais ou responsáveis para que cumpram a obrigação de matricularem seus filhos no ensino fundamental, acompanhando sua freqüência e aproveitamento escolar;
  • requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança;
  • encaminhar ao Ministério Público as infrações contra os direitos de crianças e adolescentes.

FONTE: CAMPANHA QUEBRANDO O SILÊNCIO E SITE NEV CIDADÃO

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