Olá, é um prazer ter sua companhia !

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."

( Carlos Drummond de Andrade )


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Mensagem de Fernando Pessoa


Reflexão

Fernando Pessoa


Posso ter defeitos, viver ansioso
E ficar irritado algumas vezes,
Mas não esqueço de que minha vida
É a maior empresa do mundo,
E posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios,
Incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
E se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si,
Mas ser capaz de encontrar um oásis
No recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou
Construir um castelo ...

Fonte: Angela Becker*

MÚSICA - AMOR PRA RECOMEÇAR - FREJAT


Música usada para reflexão em Hora de Estudos com os professores


Amor pra recomeçar
Frejat
Composição: Frejat/Mauricio Barros/Mauro Sta. Cecília

Eu te desejo

Não parar tão cedo

Pois toda idade tem

Prazer e medo...


E com os que erram

Feio e bastante

Que você consiga

Ser tolerante...


Quando você ficar triste

Que seja por um dia

E não o ano inteiro

E que você descubra

Que rir é bom

Mas que rir de tudo

É desespero...


Desejo!

Que você tenha a quem amar

E quando estiver bem cansado

Ainda, exista amor

Prá recomeçar

Prá recomeçar...


Eu te desejo muitos amigos

Mas que em um

Você possa confiar

E que tenha até

Inimigos

Prá você não deixar

De duvidar...


Quando você ficar triste

Que seja por um dia

E não o ano inteiro

E que você descubra

Que rir é bom

Mas que rir de tudo

É desespero...


Desejo!

Que você tenha a quem amar

E quando estiver bem cansado

Ainda, exista amor

Prá recomeçar

Prá recomeçar...


Eu desejo!

Que você ganhe dinheiro

Pois é preciso

Viver também

E que você diga a ele

Pelo menos uma vez

Quem é mesmo

O dono de quem...


Desejo!

Que você tenha a quem amar

E quando estiver bem cansado

Ainda, exista amor

Prá recomeçar...


Eu desejo!

Que você tenha a quem amar

E quando estiver bem cansado

Ainda, exista amor

Prá recomeçar

Prá recomeçar

Prá recomeçar...

Fonte: Angela Becker*

RECADINHOS AOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

Recadinho aos pais ou responsáveis


Meu sucesso depende também de você:



  • Ajude-me a ser pontual em tudo;

  • Oriente-me na organização de meus materiais;

  • Procure saber das novidades que aprendi na escola;

  • Meus trabalhos são de grande importância para mim. Não os critique;

  • Não fale de meu professor perto de mim;

  • Fale com carinho de minha escola;

  • Não me compare com meus irmãos ou com meus colegas, sou um ser único e tenho minhas peculiaridades;

  • Oriente-me nas tarefas escolares com carinho e paciência;

  • Mostre interesse em tudo que eu lhe relatar;

  • Ajude-me a ser um bom aluno.

    Obrigado por sua presença!!!
Fonte: Angela Becker*

Poema de Castro Alves


O Livro e a América


Por isso na impaciência

Desta sede de saber,

Como as aves do deserto -

As almas buscam beber...

Oh! Bendito o que semeia

Livros... livros à mão cheia...

E manda o povo pensar!

O livro caindo n'alma

É germe - que faz a palma,

É chuva - que faz o mar.


Extraído: O Livro e a América

Castro Alves

Fonte: Angela Becker*

Resenha do Filme Escritores da Liberdade

Escritores da liberdade

O filme “Escritores da liberdade” traz em seu enredo importantes reflexões sobre a educação, bem como a importância do papel do educador no ambiente em que atua. A professora Erin Gruwell inicia suas atividades em uma turma de primeiro ano do Ensino Médio lecionando as disciplinas de inglês e literatura.
Ao chegar na escola, cheia de sonhos e ideais, se depara com uma dura realidade: violência, desmotivação, indisciplina e discriminação. Sua turma era formada por alunos de várias etnias, vindas de uma realidade social violenta e traziam consigo o estigma da exclusão, também sofrida dentro da escola.
No primeiro contato com os alunos a Senhora G, como passou a ser chamada na turma, utilizou o método tradicional, não atingindo os alunos que, desmotivados, apresentavam sérios problemas de disciplina.
Em uma tentativa de desenvolver um trabalho mais próximo à realidade dos alunos, Erin leva música para a sala de aula. Surpreendida com a reação agressiva dos alunos escuta afirmações como: “Você não faz a menor idéia do que fazer aí na frente”; “O quê você faz aqui dentro que muda alguma coisa na minha vida?”
Diante dessa situação e de um desenho que recolhe de um aluno, ela faz uma retomada colocando sobre o fato histórico que marcou a humanidade com a discriminação e a morte de judeus e de outras minorias: o Holocausto.
Esse episódio em sala de aula marca o primeiro momento de sensibilização, tanto para os alunos como para a professora, que compreende a dor dos alunos diante da realidade que vivem.
Certamente a instituição em seu contexto de ação não oportunizava momentos de aprendizagem, pois rotulava esses alunos, desacreditando seu potencial e não oferecendo recursos e apoio ao trabalho pedagógico, sendo assim, a integração era uma mentira, não ocorrendo na sua prática.
Buscando uma nova metodologia, a professora aplica um jogo que envolve perguntas sobre a vida dos alunos e colhe os primeiros resultados no seu trabalho.
Percebendo a necessidade de trabalhar os sentimentos diante de suas vivências, traz a proposta da construção de um diário, onde os alunos escreveriam sobre as coisas boas ou ruins que já viveram.
O investimento em leituras significativas, mesmo diante da falta de apoio da direção e coordenação pedagógica, traz resultados surpreendentes, sendo, então, realizado um projeto de literatura com o livro “Diário de Anne Frank”. O projeto envolveu atividades como visitação a espaços culturais, festa para arrecadação de verbas, escrita de cartas para a senhora que abrigou Anne Frank, o que culminou em um encontro dos alunos com a mesma.
Os alunos, além de passarem a se sentir parte integrante do processo de aprendizagem, colaborando com idéias para as aulas, começam a mudar sua vida, passando a fazer escolhas que fazem a diferença. Eis aí o grande papel do educador, ser um agente de transformação no ambiente que atua.
Os escritos dos alunos resultaram em um livro “O diário dos escritores da liberdade”, lançado nos Estados Unidos em 1999, e o trabalho realizado pela professora influenciou várias escolas no país.
Através dessa obra, podemos fazer uma reflexão profunda sobre a educação na atualidade, que muitas vezes está marcada pela falta de apoio e compromisso por parte de profissionais e de autoridades.
É necessário desenvolver um trabalho de resgate de valores, em que a diversidade seja percebida como uma riqueza e não como um empecilho do trabalho pedagógico. Devemos oferecer aos alunos atividades significativas, que venham ao encontro das suas necessidades, valorizando a bagagem trazida da sua realidade social.
Nesse sentido, a escola deve ser um ambiente acolhedor, onde todos se sintam comprometidos e valorizados. A busca pela superação do fracasso escolar é certamente a grande preocupação dos profissionais da educação na atualidade.
É necessário aos educadores, além de referencial teórico, promover um conjunto de ações que possibilitem trabalhar o aluno como um sujeito ativo no processo de ensino-aprendizagem, investigando e trabalhando as suas dificuldades, estabelecendo novas relações na busca do conhecimento.
Nesse contexto, surge a necessidade da presença de um profissional preparado para enfrentar esses desafios junto ao corpo docente e demais segmentos da comunidade: o supervisor escolar.
A supervisão tem um papel político-pedagógico e de liderança no espaço escolar. Atualmente se busca a construção de uma nova identidade supervisora, que atenda às demandas de um momento histórico que busca novas significações, e em que novos desafios se inserem no cotidiano das instituições de ensino. Esse profissional tem que se (re) construir; na sua identidade, auto-conhecimento, função social e profissional.
Falar de educação é falar de um compromisso que ultrapassa os muros da escola e acompanha o educador em todas as suas jornadas. O Exemplo de Erin Gruwell mostra-nos exatamente isso, o dever do professor para consigo mesmo de ir além das fronteiras do que lhe é formalmente exigido, buscando propiciar aos seus alunos uma formação verdadeiramente humana, nas mais variadas dimensões pedagógicas, éticas e afetivas que isso venha representar.

Fonte: Angela Becker*

Mensagem Utilizada em Conselho de Classe


Bodas de Prata


Conta a história que um casal tomava café da manhã no dia de suas bodas de prata. A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo.
Ela pensou: "Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido e, por 25 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida".
Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse:
- Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante 25 anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!

Moral da história:

Você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe...
Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro, mas o outro pode estar esperando outra coisa de você...
Deixe-o falar, peça-o para falar e quando não entender, não traduza sozinho. Peça que ele se explique melhor.

Mensagem Utilizada em Conselho de Classe



(PARÁBOLA INDIANA)

Os cegos e o elefante

Certo dia, um príncipe indiano mandou chamar um grupo de cegos de nascença e os reuniu no pátio do palácio. Ao mesmo tempo, mandou trazer um elefante e colocou diante do grupo.
Em seguida, conduzindo-os pela mão, foi levando os cegos até o elefante para que o apalpassem. Um apalpava a barriga, outro a calda, outro a tromba e outro uma das pernas.
Quando todos os cegos tinham apalpado o paquiderme, o príncipe ordenou que cada um explicasse aos outros como era o elefante.
Então, o que tinha apalpado a barriga disse que o elefante era como uma enorme panela. O que tinha apalpado a calda até os pêlos da extremidade discordou e disse que o elefante se parecia mais com uma vassoura. “Nada disso” interrompeu o que tinha apalpado a orelha. “Se alguma coisa se parece é com um grande leque aberto”.
O que apalpava a tromba, deu uma risada e interferiu: “Vocês estão por fora. O elefante tem a forma, as ondulações e a flexibilidade de uma mangueira de água”. “Essa não”, replicou o que apalpara as pernas.. “ele é redondo como uma grande mangueira, mas não tem nada de ondulações, nem de flexibilidade. É rígido como um poste”.
Os cegos se envolveram com uma discussão sem fim, cada um querendo provar que os outros estavam errados, o que era certo era o que ele dizia. Evidentemente, cada um se apoiava na sua própria experiência e não conseguia entender como os demais podiam afirmar o que afirmavam.
O príncipe deixou-os falar para ver se chegavam a um acordo, mas quando percebeu que eram incapazes de aceitar que os outros podiam ter tido outras experiências, ordenou que se calassem.
“O elefante é tudo isso que vocês falaram, explicou. Tudo isso que cada um de vocês percebeu é só uma parte do elefante. Não devem negar o que os outros perceberam. Deveriam juntar as experiências de todos e tentar imaginar como a parte que cada um apalpou se une com a outras para formar esse todo que é o elefante".

Fonte: Angela Becker*

MENSAGEM PARA REUNIÃO DE PAIS


FILHOS SÃO COMO NAVIOS

Ao olharmos um navio no porto, imaginamos que ele esteja em seu lugar mais seguro, protegido por uma forte âncora.
Mal sabemos que ali está em preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, destino para o qual foi criado, indo ao encontro das próprias aventuras e riscos.
Dependendo do que a força da natureza reserva para ele, poderá ter de desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos.
Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais enriquecido pelas diferentes culturas percorridas.
E haverá muita gente no porto, feliz à sua espera.
Assim são os FILHOS.
Estes têm nos PAIS o seu porto seguro até que se tornem independentes.
Por mais segurança, sentimentos de preservação e de manutenção que possam sentir junto dos seus pais, eles nasceram para singrar os mares da vida, correr os próprios riscos e viver as próprias aventuras.
Certos de que levarão os exemplos dos pais, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola – mas a principal provisão, além da material, estará no interior de cada um:
A CAPACIDADE DE SER FELIZ.
Sabemos, no entanto, que não existe felicidade pronta, algo que se guarda num esconderijo para ser doada, transmitida a alguém.
O lugar mais seguro em que o navio pode estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali.
Os pais também pensam ser o porto seguro dos filhos, mas não podem se esquecer do dever de prepará-los para navegar mar adentro e encontrar o próprio lugar, onde se sintam seguros, certos de que deverão ser, em outro tempo, esse porto para outros seres.
Ninguém pode traçar o destino dos filhos, mas deve estar consciente de que, na bagagem, eles devem levar VALORES herdados, como HUMILDADE, HUMANIDADE, HONESTIDADE, DISCIPLINA, GRATIDÃO E GENEROSIDADE.
Filhos nascem dos pais, mas devem se tornar CIDADÃOS DO MUNDO. Os pais podem querer o sorriso dos filhos, mas não podem sorrir por eles. Podem desejar e contribuir para a felicidade dos filhos, mas não podem ser felizes por eles.
A FELICIDADE CONSISTE EM TER UM IDEAL E NA CERTEZA DE ESTAR DANDO PASSOS FIRMES NO CAMINHO DA BUSCA.
Os pais não devem seguir os passos dos filhos. e nem devem estes descansar no que os pais conquistaram.
Devem os filhos seguir de onde os pais chegaram, de seu porto, e, como os navios, partir para as próprias conquistas e aventuras.
Mas, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza de que
“QUEM AMA EDUCA”.
“COMO É DIFÍCIL SOLTAR AS AMARRAS”
(Içami Tiba)

Fonte: Angela Becker*

PAIS BRILHANTES - AUGUSTO CURY


Pais Brilhantes


- Chore com seus filhos e abrace-os. Isso é mais importante do que dar-lhes fortunas ou fazer-lhes montanhas de críticas.
- Não forme heróis, mas seres humanos que conheçam seus limites e sua força.
- Faça de cada lágrima uma oportunidade de crescimento.
- Estimule seu filho a ter metas.
- Lembre-se: conversar é falar sobre o mundo que nos cerca.
- Dialogar é falar sobre o mundo que somos.
- Abraçar, beijar, falar espontaneamente.
- Contar histórias.
- Semear idéias.
- Dizer não sem medo.
- Não ceder a chantagem.
- Para educar é necessário paciência.

Augusto Cury

Fonte: Angela Becker*

MENSAGEM.....


"O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos."

Rubem Alves

Fonte: Angela Becker