Olá, é um prazer ter sua companhia !

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."

( Carlos Drummond de Andrade )


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Links sobre Inclusão......






Fundação ABRINQ
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Fundação Anne Geddes
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FILME SOBRE A CAMPANHA DE CÂNCER INFANTIL

Oi Meu nome é Xico! Clique aqui e veja o filme sobre a campanha do Câncer Infantil! Clique aqui e veja o filme sobre a campanha de Câncer Infantil!

PROJETO: PARA GOSTAR DE LER

Para gostar de ler

Descobrir o prazer de ler é o primeiro passo para formar bons leitores, de qualquer idade

por: Gabriel Grossi
Foto: Marcos Rosa

É preciso mostrar que ler pode ser divertido

Pessoas que não são leitoras têm a vida restrita à comunicação oral e dificilmente ampliam seus horizontes, por ter contato apenas com idéias próximas das suas, nas conversas com amigos. Como costuma dizer a consultora pedagógica de Nova Escola, Regina Scarpa, “é nos livros que temos a chance de entrar em contato com o desconhecido”, conhecer outras épocas e outros lugares – e, com eles, abrir a cabeça. Por isso, incentivar a formação de leitores é não apenas fundamental no mundo globalizado em que vivemos. É trabalhar pela sustentabilidade do planeta, garantir a convivência pacífica entre todos e o respeito à diversidade. Nesta reportagem, dicas para formar leitores de todas as idades.

Dicas de como aplicar as estratégias e dinâmicas

Tata e as crianças

Lembre-se: explique sempre a brincadeira antes de colocar a música, assim as crianças estarão atentas e concentradas. Experimente colocar melodias animadas, peça sugestões às crianças de que tipo de músicas elas gostam! O entusiasmo assim como as demais emoções são contagiantes!

1- Dinâmica de pular dentro e fora do círculo: Você e as crianças ao som de música infantis, pulam dentro e fora de círculo, feito com fita crepe no chão. Ocasionalmente, você desliga o som e diz: estátua! Assim todos ficam onde estão. Depois recomeça novamente durante um 10 minutos. Uma idéia é você retirar os círculos do chão gradativamente até ficar um só circulo onde todos ficam juntos.

2- Dinâmica da bexiga: Ao som de música, dançar com um bexiga amarrada no pé, com um barbante, tentando não estourar nem a sua nem a dos colegas.

3- Brincadeira de estátua: Solicite depois de colocar uma melodia, que as crianças dancem pela sala. Pare a musica e dê o comando: estátua em duplas, recomece e repita agora em trios e depois todos juntos. Se possível tire uma foto para que eles possam se ver!

4- X no chão: Crianças dançam pela sala e quando parar a música, precisam pular para cima de um X colocado em vários locais no chão. Aos poucos o mediador retira um a um, até restar apenas um, onde todos ficam juntos.

5- Caça as Borboletas: Objetivo: contato e entrosamento entre os elementos do grupo. Descontração e movimentação física. Borboletas cortadas previamente, aproximadamente 10 por pessoa, mais uma para cada com um elástico que será presa na mão, fita crepe. saquinhos de lixo pequenos. Preparar o ambiente prendendo 1 borboleta em cada participante pela sala, inclusive uma na mão esquerda e deixar outras espalhadas pelo ambiente. A regra é: Quem pegar mais borboletas ganha, sem perder a da sua mão. Brinde: pode ser um chocolate.

6- Salada de Frutas - Variação do jogo da cadeira. Dê uma tira de papel com desenho e nome de várias frutas para cada participante, que ficarão em circulo sentados. Quando o mediador falar mamão, por exemplo, todos os “ Mamão” deverão trocar de lugar e o mediador sentar. Quem estiver no meio, fala outra fruta. Salada de frutas é quando todos se levantam.

7- Escultura em grupo - fotografia corporal - Em dois pequenos grupos (03 ou 04 elementos), crianças fazem cenas corporais congeladas. Uma delas altera uma das cenas para perceber as diferenças entre elas, enquanto os demais assistem. Revezamento dos grupos.

8 - Brincadeira do Nunca 03. Você solicita as crianças para dancem e pulem pela sala ao som de música bem animada. Quando você parar o som,dê o comando! Nunca 03! Enquanto eles ficam em grupos que se formaram sozinhos, você conta em conjunto com eles os grupos que se formaram: “Vamos ver quantas crianças tem aqui: 2, 4, 5 6 ??? seja o número que for, dá início novamente! Quem ficou em 03 colegas, agora ajuda você e a avaliar os grupos restantes. Pode ter variações em nuca 02 nunca 01 e assim por diante...

9- Bexiga - Cada criança escolhe uma bexiga. Ao som de música, com as bexigas cheias, vão brincar sob comandos, primeiro sozinhos, sem deixar cair a bexiga no chão, depois em duplas, trios...todos juntos. Ao final todos sentam nas bexigas e estouram! Lembre-se ao final de perguntar como eles se sentiram e depois pedir as crianças para colaborar na organização da sala, como recolher os restos de bexigas pelo chão!

10- Cego e surdo - Facilitador explica as regras: que escolham um colega para fazer uma dupla, e um será o cego e outro um mudo, um guiará o outro, sem poder falar verbalmente, e irão explorar alguns espaços- corredor, banheiro, jardim, o que for possível além das fronteiras da sala, propriamente dito. Com faixas pretas nos olhos ( uma criança guia a outra/ trocam - Conversa de como se sentiram. Você pode solicitar para que façam um desenho livre. Nesta dinâmica é aconselhável ter mais adultos na sala – quem sabe estagiários ou mesmo voluntários - uma proporção de 01 adulto para quatro crianças é interessante!

11- Relaxamento em duplas: você irá conduzir e realizar os movimentos de ginástica como modelo para as crianças, alguns exercícios para que possam realizá-los em duplas - de costas um para o outro, um de frente para o outro - alongar o corpo com apoio dos pés um do outro, esticar para frente e para trás segurando pelas mãos,como se o braço fosse um "elástico" etc...

Bibliografia sugerida:

* Yozo, Ronaldo Yudi K.- 100 Jogos Para Grupos - Editora: Ägora – SP /1996

* Gramigna, Maria Rita Miranda - Jogos de empresa - Editora: Makron Books – SP /1993

* Miranda, Simão de - Oficina de Dinâmicas de Grupo Para empresas, escolas e comunidade - Editora: Papirus – Campinas /1996

* Sugiura, Tadashi; Noriharu Kaneko; Yamada, Yodhiaki, Oda, Takashi. Introdução a Jogos de Treinamento para Equipes - Qulitymark Editora Ltda- RJ/1998

* Miranda, Roberto Lira - Além da Inteligência Emocional

* Segal, Jeane- Raising Your Emotional Intelligence: A Pratical Guide - Peter Salovery & David J. Shiyter - Emotinal Development and Emotional Intelligence:

* Educational Implicates - Emotional Intelligence: Why it can Matter More Than IQ - Daniel Goleman

* GARDNER, Howard - Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre, Ed. Artes Médicas, 1994

* GINOTT, Haim G. - Pais e filhos: novas soluções para velhos problemas. Rio de Janeiro,Ed. Bloch, 1989

* GOLEMAN, Daniel - Inteligência emocional. Rio de Janeiro, Ed. Objetiva, 1996

* GOTTMAN, John e De Claire, Joan - Inteligência emocional e a arte de educar nossos filhos.Rio de Janeiro, Ed. Objetiva, 1997

* ZAGURY, Tania - Sem padecer no paraíso: em defesa dos pais ou sobre a tirania dos filhos.Rio de Janeiro, Ed. Record, 1994

A Pedra no Caminho

A Pedra no Caminho

Conta-se a lenda de um rei que viveu num país além-mar há muitos anos. Ele era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo. Freqüentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.

Nada de bom pode vir a uma nação dizia ele cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria.

Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia.

Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que ele levava para moagem na usina.

Quem já viu tamanho descuido? disse ele contrariadamente, enquanto desviava sua parelha e contornava a pedra.

Por que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada? E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.

Logo depois, um jovem soldado veio cantando pela estrada. A longa pluma do seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia à sua cintura. Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra.

O soldado não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento. Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado uma pedra imensa na estrada. Então, ele também se afastou, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.

Assim correu o dia. Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra colocada na estrada, mas ninguém a tocava.

Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora, e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho.

Mas disse a si mesma: "Já está quase escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra à noite e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho."

E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra.

Ergueu a caixa. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: "Esta caixa pertence a quem retirar a pedra."

Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro.

A filha do moleiro foi para casa com o coração feliz. Quando o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia ocorrido, juntaram-se em torna do local na estrada onde a pedra estava. Revolveram o pó da estrada com os pés, na esperança de encontrar um pedaço de ouro.

Meus amigos disse o rei , com freqüência encontramos obstáculos e fardos no caminho. Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles se assim preferirmos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam. A decepção é normalmente o preço da preguiça.

Então o sábio rei montou em seu cavalo e com um delicado boa-noite retirou-se.

Fonte : Do livro: O Livro das Virtudes II - O Compasso Mora

Algumas Conclusões...........

Discurso & postura

Imaginem um espelho:

Ele irá refletir:

  • Aquilo que estamos vendo ?

  • O que desejamos ver ?

  • O que conseguimos ver?

Percebi,

que o olhar das crianças, situam-se justamente no olhar do profissional, captado, percebido pelas crianças.

Isso também ocorre com os pais e outras pessoas da equipe que trabalham com você!

Isso é o que considero o mais perigoso de tudo...

nesse processo de inclusão que estamos vivendo!

Se olharmos com crédito, com respeito, acreditando que esse é um caminho que todos irão ganhar, todos aos redor irão refletir nosso olhar, como um espelho!

O sentimento de crédito e entusiasmo, contagia a todos ! Facilita o processo de inclusão.

"Entusiasmada é a pessoa que acredita em si. acredita nos outros. acredita na força que as pessoas têm de transformar o mundo e a própria realidade. e só há uma maneira de ser entusiasmado. é agir entusiasticamente ! Se formos esperar ter as condições ideais primeiro, para depois nos entusiasmarmos, jamais nos entusiasmaremos com alguma coisa, pois sempre teremos razões para não entusiasmarmos. Não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso.!"

INCLUSÃO

Crianças não apresentam preconceito, mas medo e angústia frente ao desconhecido, por isso necessitam de um trabalho de suporte para inclusão.

Em relação às diferenças de discurso, conforme a faixa etária das crianças, foi percebido que quanto mais velhas, estão mais impregnadas do discurso social que reforça a caridade, piedade, impossibilidade de estabelecimento de um padrão de vida que se aproxime da normalidade. As crianças de 07 anos se prendem à idéia da falta física dos membros; às de 08, ao fato da necessidade e possibilidade de cura para a convivência na sociedade, ao passo que as de 09 se colocam numa postura de ajuda e as de 10, numa reflexão mais crítica acerca das soluções para a problemática da deficiência, porém ainda sem vislumbrar perspectivas, retornando à formação ideológica da caridade e impossibilidade." (Marques, Moreira, Maria, Passos/1995/96)

http://www.inclusao.com.br/projeto_conteudo_main.htm

PARA A CRIANÇA, NÃO HÁ ERRO NO DESEMPENHO DE UMA TAREFA

PARA A CRIANÇA, NÃO HÁ ERRO
NO DESEMPENHO DE UMA TAREFA


Nas escolas, o processo mais comum de avaliação das tarefas propostas às crianças é o do CERTO e ERRADO, o das notas e conceitos. Isto é feito, entretanto, não da forma lúdica própria da criança, mas como um verdadeiro massacre sobre elas, classificando-as de uma forma geralmente brutal e irreversível. Com a poderosa tinta vermelha, o professor vai riscando provas e trabalhos... O que em geral, não se sabe é que uma criança não pode realizar uma tarefa que exija um nível mental que ela ainda não tenha atingido (que é o que normalmente ocorre). Não podemos, pois, admitir que exista CERTO e ERRADO, uma vez que sabemos que existem diferentes níveis de respostas a uma tarefa, dependendo dos níveis mentais atingidos pelas crianças, além de sabermos que tudo no universo é relativo...

Como Piaget diz que não se ensina estrutura mental (lógica, por exemplo), o mais honesto é esperar, respeitar o nível em que a criança se encontra, não esquecendo porém de desafiá-la para crescer.

Em uma educação libertadora, os pontos (notas, conceitos) servem de brincadeiras estimulantes para as crianças, podem ser vistos como um jogo. As vitórias e derrotas devem ser dispersas pelos grupos. A nota individual deve ser utilizada o mínimo possível.

Isso depende também como o professor vê esta questão com ele mesmo e em seu universo pessoais! O professor reflete o que pensa, o que acredita e como se sente em relação ao mundo a partir de seus valores.

Todos os trabalhos feitos pelas crianças podem servir como um instrumento a mais para diagnosticar como elas pensam, que estrutura estão utilizando ao resolver problemas, para que possamos organizar-lhes tarefas correspondentes ao seu nível mental, de maneira gradualmente mais complexa, possibilitando, assim, estimular seu desenvolvimento de uma maneira contínua.

Quando uma criança erra uma tarefa proposta, ela denuncia, apenas, a ausência da estrutura mental para resolvê-la (quando, evidentemente, não for um problema de ordem afetiva). É necessário que se encare os resultados dos trabalhos realizados pelas crianças como um índice de suas necessidades ao invés de vê-los como uma sentença.

É interessante colocar que Jean Piaget iniciou seus estudos pesquisando as razões que levavam as crianças a responder errado as questões dos testes de inteligência. Como Piaget, os professores poderiam, de maneira geral, tomar os erros como os indicadores das estruturas cognitivas das crianças e servir-lhes para que se façam as perguntas: o que devo fazer agora? Recomeçar? Propiciar mais experiências? etc.

Colocar “certo” e “errado” em cadernos e provas , ainda mais em vermelho , rabiscando por cima da letra da criança, não modifica em nada a realidade cognitiva da criança, e decorar respostas, sabemos que é o caminho mais seguro para o esquecimento, além de ser um método agressivo, rude e que não considera os sentimentos de uma criança.

Uma exemplo: damos uma série de cartões com objetos, plantas, bichos e pessoas desenhados. Pedimos que as crianças os separem e / ou juntem-nos, formando conjuntos. Uma criança junta “todos os seres vivos” (pessoas, bichos e plantas) e os “não vivos” e uma segunda criança separa-os, formando vários agrupamentos pelo USO que se faz dos objetos (de comer, de beber, de vestir, etc.). Ora, não poderíamos dizer que uma acertou e a outra errou. Esses resultados nos fornecem importante dado sobre as crianças. Sabemos que a primeira utilizou uma estrutura cognitiva PRÉ-OPERATÓRIO (coleções figurais). Ninguém acertou, ninguém errou; o que podemos dizer é que uma usa determinada estrutura e para a resolução de problemas e a outra usa uma outra estrutura.

Devemos procurar, pois em cada “erro” da criança, buscar as atividades que devem ser propostas e estimular seu desenvolvimento.

http://www.inclusao.com.br/projeto_textos_main.htm

PEDRO NAS ESTRELAS......

Pedro nas Estrelas

Itamar Farah

Pedro nas Estrelas

Pedro vivia sonhando com coisas novas e diferentes . As pessoas o achavam até um pouco distraído...Elas diziam. “– Pedro, você parece que está sempre no mundo da Lua.”

Pedro tinha uma vida boa, sua família, seu cachorro Luck, que era muito esperto... Até parecia o dono...

Juntos,Pedro e Luck brincavam e até estudavam a lição de casa. Luck era seu companheiro, enquanto a mãe de Pedro ia ao trabalho.

Pedro vivia sua vida, cumpria com suas responsabilidades diárias e também ficava pensando o que seria quando fosse grande... Sonhava, sonhava e sonhava, tanto que um dia sonhou acordado e adormeceu...ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ

Pedro nas Estrelas!

Acordou estava lá nas estrelas – ficou confuso, era um sonho, ou estava acordado mesmo? Pedro não se importou, queria entender como podia estar nas estrelas sem roupa de astronauta? Pior ainda, Luck estava com ele, também voando, parecia um satélite, estava engraçado, com as orelhas flutuando em pé e quando latia não conseguia ouvi-lo... Era um AUF , AUF abafado, Pedro falava : “ - O que foi Luck????”

Luck começou a voar atrapalhado, com as quatro patas um pouco desgovernadas, em direção a um castelo, que estava no meio das estrelas. Já que não estava entendo nada mesmo, muito menos aquele AUF abafado o Luck... Pedro resolver acompanhá-lo.

Chegaram ao castelo todo cheio de nuvens ao redor. Havia um grande jardim e uma porta enorme, daquelas que agente só vê em filmes de terror.

Pedro, um pouco assustado, empurrou a porta, que para sua surpresa, abriu rapidamente... e sem nenhum rangido. Ele pensou: “- Parecia tão pesada. Que estranho!”

-“Vamos Luck !

Não foi preciso falar de novo e Luck já subia as escadas e latia, latia...agora um AUF AUF melhor, parecia um cachorro mesmo..

Pedro achava tudo novo e estranho.. que lugar seria aquele afinal?

Olhou para todas a luzes do castelo, que iluminavam com cores variadas, parecia um arco-íris...eram diferentes...

Ao chegar perto da escada, viu um menino descendo , lá longe. Pensou: “ - Quem será?”,

A imagem estava um pouco turva e com brilho em volta...

Quando o menino se aproximou, Pedro levou um susto enorme! Quase gritou!

- Você é .. é... é... Eu? (disse gaguejando)

- Sim, seu Eu, que está ai dentro!

- Como assim, por que está ai fora?

- Porque você não está me ouvindo ultimamente, achei melhor aparecer, quem sabe assim você irá me escutar!

Luck ficava apenas olhando e abanando o rabo para nós dois. Estranho ele não latiu nenhuma vez! Acho que ficou feliz de ter dois “ donos”.. mais ossos, mas carinho....nada bobo o Luck!

Meu Eu disse “ – Você adora a natureza e animais, e por isso vai escolher trabalhar com eles, quando crescer! Tenha coragem e realize seu trabalho sempre com amor... isso fará a diferença em sua futura profissão”

Conversamos durante muito tempo, afinal éramos velhos conhecidos...inclusive do Luck! De repente, ele começou a subir, subir e bem colorido ficou pairando no ar .Convidou Pedro para voar também. Ele foi...

Puxa !!!! Estava muito legal essa experiência!

Perto, um do outro, juntos enfim, eram um só, Pedro e Luck, voando de volta para casa...

Algumas estrelas estavam brilhando muito, e ficamos mais um tempo, só olhando, admirando a beleza do Universo.

Tinha um barulho estranho no ar, não sabiam o que era. Parecia uma voz dizendo:

- Capitão! Vamos fazer a exploração durante esta viajem estelar?

- Sim! Preparem a desmaterialização! Estaremos no planeta X em segundos! Precisamos conhecer novas culturas e formas de vida.Dr.Pedro irá conosco! Ele poderá fazer a exploração dos espécimes raros!

Pedro viu uma nave espacial, voando. Quando olhou novamente, lá estava ela, toda azul, brilhando, tinha um planeta vermelho, bem pequeno por perto, qual seria?!!!

Olhou de novo e viu na tela da TV, o seu filme favorito!

Pedro se levantou rápido, ainda zonzo e ficou assustado, será que estava dormindo? Isso foi um sonho?

Olhou para Luck que permanecia deitado a lado do sofá...e nada...Ele apenas parecia roncar... Engraçado, estava com as orelhas em pé!

Um livro na mão de Pedro, encostado ao lado, estava aberto e explicava o quanto era importante planejarmos e pensarmos em nosso futuro. E que ele dependia das encolhas que fazíamos no presente. Também falava sobre várias profissões.

A página que estava aberta era na profissão de Veterinário.

Agora Pedro tinha certeza! Bem lá no fundo, ele sabia, o que eu iria fazer em seu futuro!

Cuidar de todos os animais e seres vivos deste planeta.

E quem sabe um dia, de outros planetas também...

Estória do Porco Espinhudo


Estória do Porco Espinhudo

Itamar Farah

extraído do livro Somos Todos Iguais?

Era uma vez uma cidade que se chamava Porcolândia.Lá moravam muitos porcos espinhos(1) Eles estavam com um problema : Quando estava muito frio, queriam ficar juntinhos, por causa do calor do corpo, só que se espinhavam uns aos outros. Um dizia ;”-Ai! Sai para lá…”outros diziam “- Toma cuidado com seus espinhos, tá me machucando Espinhudo” (2)

Espinhudo era um porco espinho muito legal! Não queria machucar os outros! Mas como fazer? Ele também tinha espinhos...(3)

Aí o Espinhudo pensou: ”- Já sei! Vamos ficar bem longe, assim ninguém se machuca! (4) Aí então, arrumaram dois problemas : ficaram com frio, e todos tinham que gritar para conversar.. Eles gritavam :”- Ei, você aí ! É.. é com você mesmo !!! Tá ouvindo ????

Como resolver? (5) Como ficar perto, sem espinhar ninguém e conseguir conversar? (6)

Conclusão com as crianças: Ficar próximo, respeitando os espaços e os espinhos dos outros, perguntando: “- Tá bom aqui?”

Confira Dicas no Livro do Professor!

Tente explorar o texto com uma vivencia corporal é muito produtivo.

Converse em roda com as crianças sobre os temas , ajudando-os a pensar e buscar soluções,

por exemplo seguindo os números do texto:

  • (1) (pergunta –se às crianças se sabem o que é um porco espinho/ o que é espinho).

  • (2) (fazer essa vivência corporal com as crianças)

  • (3) (perguntar as crianças qual a solução para esse problema).

  • (4) (fazer a vivência corporal com as crianças – Como seria ficar bem longe?/

  • (5) (fazer outra vivência corporal com as crianças)

  • (6) (perguntar as crianças como ajudar o Espinhudo )

Convide as crianças para realizarem um desenho livre após a vivência.

Tenho certeza que elas vão adorar!

Boa sorte e sucesso!