Olá, é um prazer ter sua companhia !

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."

( Carlos Drummond de Andrade )


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

DESENHOS PARA COLORIR

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nemo




kitty

transito




sininho
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Músicas para crianças


"Coelhinho da páscoa que trazes para mim?"




Hercules



A bela adormecida



O rei leão



O rei leão



Mogli






Fonte: http://ticeeb.wetpaint.com/page/Poemas+para+crian%C3%A7as

SENTA QUE LÁ VEM HISTÓRIA....

A Lenda dos Três Rios

Era uma vez três rios que nasceram em Espanha. Chamavam-se Douro, Tejo e Guadiana. Estavam um dia a contemplar as nuvens e perguntaram-lhes donde vinham.
- Do mar - responderam elas. - É o nosso pai e o nosso avô.
- Onde fica o mar? - perguntaram os rios.
- Lá longe, em Portugal - responderam as nuvens.
- É grande?
- É, é muito grande.
- Havemos de ir ver o mar.
E combinaram que no dia seguinte iriam os três ver o mar. Assim fizeram.
O Guadiana acordou primeiro e lá foi calmamente, contemplando os montes e as belezas que o espreitavam, e escolhendo os caminhos por onde passava, ao chegar a Vila Real de Santo António parou maravilhado. O segundo foi o Tejo. Quando acordou já o sol ia alto. Começou a andar depressa, quase não escolhendo caminho, mas, quando entrou em Portugal, pensou lá consigo que já deveria ter muito avanço e lembrou-se de gozar as campinas e os montes, espreguiçando-se nas margens planas, antes de se lançar nos braços do avô. O Douro, quando acordou e se viu só, nem esfregou os olhos. Partiu à pressa por desfiladeiros e precipícios, não escolhendo caminho, nem pensando em gozar a natureza.
Assim foi ele que, muito sujo e enlameado, chegou em primeiro lugar. E assim é também que os nossos três rios mais importantes têm características diferentes.

http://web.educom.pt/pr1305/3_rios.htm




A Floresta zangada

Histórias Educativas - TICE
Todos os animais estavam muito zangados!!
Os homens não paravam de destruir a floresta: cortavam árvores, deitavam lixo no chão, provocavam incêndios, poluíam os lagos e rios... Isto tinha de acabar!!
Histórias Educativas - TICE
Nessa tarde, os pássaros foram avisar todos os habitantes da floresta para comparecerem numa reunião a ter lugar nessa noite, junto ao lago.
As árvores foram as primeiras a aparecer, desajeitadas e com grandes passos ruidosos. Afinal só andavam muito de vez em quando.
Quando todos estavam já reunidos, o Lobo, que era o presidente, começou o seu discurso:
- Amigos, isto está impossível!! Eu sugeria que pedíssemos ajuda às crianças e todos juntos arranjássemos uma solução!!
- Apoiado!! – gritaram uns.
- Boa ideia!! – exclamaram outros.
Decidiu-se então que na manhã seguinte, seriam mais uma vez as aves a dar as notícias a todos os miúdos da aldeia.
Quando o Pedro acordou viu um pássaro que lhe disse:
- Tens que nos ajudar a salvar a Floresta.
Histórias Educativas - TICE
O menino não sabia porquê. A ave explicou-lhe que os homens andavam a destruir a Floresta.
O Pedro disse que tinham que avisar os outros meninos. Tinham que ir às casas deles.
À tarde, todos se reuniram junto ao lago.
O Lobo foi o primeiro a falar:
- Estamos muito tristes. A nossa casa está quase destruída!! Que havemos de fazer?
O Pedro teve uma ideia:
- Vamos destruir as casas dos homens para ver se eles gostam.
Todos os habitantes da floresta concordaram.
No dia seguinte, eles foram ao ataque. Claro que os homens não gostaram nada.
Quando viram as suas casas destruídas, perceberam que não deviam estragar a floresta. Pararam de cortar as árvores, de sujar o chão e os rios e de destruir as casas dos animais.
A partir desse dia, os homens, os animais e as árvores ficaram muito contentes.
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http://www.eb1-n7-castelo-branco.rcts.pt/A%20Floresta%20Zangada.htm




O capuchinho vermelho





A rapunzel
Rapunzel
Um casal sem filhos que queria uma criança vivia ao lado de um jardim murado que pertencia a uma bruxa. A esposa, no fim da gravidez, viu uma árvore com suculentos frutos no jardim, e o desejou obsessivamente, ao ponto da morte. Por duas noites, o marido saiu e invadiu o jardim da bruxa para recolher para a esposa, mas na terceira noite, enquanto escalava a parede para retornar para casa, a bruxa apareceu e acusou-o de furto.

O homem implorou por misericórdia, e a mulher velha concordou em absolvê-lo desde que a criança lhe fosse entregue ao nascer. Desesperado, o homem concordou; uma menina nasceu, e foi entregue à bruxa, que nomeou-a Rapunzel. O nome da planta que o marido roubou.
Quando Rapunzel alcançou doze anos, a bruxa trancafiou-a numa torre alta, sem portas ou escadas, com apenas um quarto no topo. Quando a bruxa queria subir a torre, mandava que Rapunzel estendesse suas tranças, e ela colocava seu cabelo num gancho de modo que a bruxa pudesse subir por ele.
Um dia, um principe que cavalgava no bosque próximo ouviu Rapunzel cantando na torre. Extasiado pela voz, foi procurar a menina, e encontrou a torre, mas nenhuma porta. Foi retornando frequentemente, escutando a menina cantar, e um dia viu uma visita da bruxa, assim aprendendo como subir a torre.
Quando a bruxa foi embora, pediu que Rapunzel soltasse suas tranças e, ao subir, pediu-a em casamento. Rapunzel concordou. Juntos fizeram um plano: o príncipe viria cada noite (assim evitando a bruxa que a visitava pelo dia), e traria-lhe seda, que Rapunzel teceria gradualmente em uma escada. Antes que o plano desse certo, porém, Rapunzel tolamente delatou o príncipe. Na primeira edição dos Contos de Grimm, Rapunzel pergunta inocentemente porque seu vestido estava começando a ficar apertado em torno de sua barriga, revelando tudo para a bruxa (que soube que Rapunzel estava grávida, o que significava que um homem se encontrara com ela). Em edições subseqüentes, Rapunzel perguntou distraidamente por que era tão mais fácil levantar o príncipe do que a bruxa.
Na raiva, a bruxa cortou cabelo de Rapunzel e expulsou-a da torre, e lançou um feitiço, para que ela vivesse em um deserto. Quando o príncipe chegou naquela noite, a bruxa deixou as tranças caírem para transportá-lo para cima. O príncipe percebeu horrorizado que Rapunzel não estava mais ali; a bruxa disse que nunca mais a veria e empurrou-o até os espinhos de baixo, que o cegaram.

Durante meses ele vagueou através das terras infrutíferas do reino, e Rapunzel mais tarde deu à luz duas crianças gêmeas. Um dia, ela estava bebendo água e começou a cantar com sua bela voz de sempre. O príncipe ouviu-a e encontrou-se com ela. As lágrimas de Rapunzel curaram a cegueira, e a família foi viver feliz para sempre no reino do príncipe.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rapunzel

POEMAS PARA CRIANÇAS

Criança



"Sempre criança"


Menino, vem vou te levar pra ver
paisagens pra brincar,
não vais querer crescer:
Veja quem vai nos levar
por esse pedaço de céu.
É o meu cavalo Carrossel...

Com o teu jeito de criança,
vais teimar com o vento,
e rir das marcas dos teus pés pelos caminhos.
E um dia já distante,
em uma janela da cidade,
lembrarás desses campos,
com saudades...

Poema de Rosa Clement



Duas Estrelas

Poemas para crianças - TICEPoemas para crianças - TICE
A estrela que está no céu
Pôs-se um dia a voar
Viu outra estrela nas ondas Era a estrela do mar
As duas estrelas se olharam
E ficaram encantadas
Juntas nadaram, voaram
Duas estrelas apaixonadas
E ao darem o primeiro beijo
Tornaram-se uma estrela cadente
Se a vires, pede um desejo
Como faz tanta gente.

A Formiguinha...
formiguinha




A formiguinha coitadinha
cansada de trabalhar
carregava sua folhinha
só pensava em descansar... Ao chegar no formigueiro
encontrou um tremendo bafafá
suas irmãzinhas temiam o traiçoeiro
tamanduá... A formiguinha correu ligeiro
e a folhinha carregou
achou um novo formigueiro
onde a depositou... Era um formigueiro protegido
perto de um rio corrente
o tamanduá temido
ali não seria valente... Penou o dia inteiro
e resolveu descansar
com um doce açucareiro
pôs-se a sonhar! Sua vida trabalhosa
era dura e azêda
sonhava com os doces da roça
na casa da Dona Lêda... Lá entre potes de goiabada
viveu anos esquecida
até ser expulsa, coitada,
culpa do inseticida ! Lambuzou-se com o mel
de sonhos açucarados
acordou e olhou ao léu
lembrando do pesado... Lá se foi a formiguinha
para mais uma batalha
mesmo pequenininha
diariamente trabalha... Sua vida é assim
e esperta ela olha
procurando entre capins
encontrar suas folhas... Quando chegar o frio
Ela terá sua comida
e perto do leito rio
estará protegida... A forminguinha sabe que o inverno
não custa a tardar
e de seu trabalho eterno
irá se beneficiar!



O livro

Eu sou um livro,
sou importante.
Tenho um trabalho
emocionante

É com palavras
que me sustento
e nelas levo
conhecimento.

Se alguém procura
o que fazer,
sou opção
de bom lazer.

Eu posso ser
muito engraçado,
deixar você
bem humorado.

Eu posso ser
seu professor
e lhe ensinar
com todo amor.

Eu posso ainda
ser seu amigo,
levar você
sempre comigo.

Eu só não posso
fazer careta
se me abandonam
numa gaveta.




A saúde do corpo

Poemas para crianças - TICE
Para ser bem alimentado,
De tudo terei que comer
É preciso muito cuidado
Para, sadio, crescer.

Se comer apenas doce,
Enchidos, fritos e pão,
A minha saúde acabou-se
E ficarei um balão.

Se não quero engordar,
Frutos e legumes terei de comer.
Gorduras e doces vou dispensar
Mesmo que me dêem prazer.

Ovos, carne, leite e peixe
Terei de comer com moderação
E mesmo que alguém me deixe
À gula vou dizer não!



À descoberta de si mesmo

No ventre da minha mãe
Sentia-me muito quentinho…
Ela sabia cuidar bem
Do seu querido filhinho.

Um dia, quis ver o sol
E do ventre da mãe saí…
Ouvi o cano do rouxinol,
Dei-me conta que nasci.

Sei quando nasci,
Sei quando comecei a andar,
Sei que já cresci,
Aprendendo a falar!




Ser Criança


Poemas para crianças - TICE

Ser criança é achar que o mundo é feito de fantasias
Sorrisos e bricadeiras
Ser criança é comer algodão doce e lambuzar-se
Ser criança é acreditar num mundo cor de rosa
Cheio de pipocas
Ser criança é olhar e não ver o perigo...
Ser criança é sorrir e fazer sorrir...


O GRILO


Poemas para crianças - TICE

Faz a casa no jardim
Onde gosta de morar,
É pequeno e mesmo assim
Nunca se cansa de cantar.

Dá-se bem quando há calor
Por isso no verão mais canta,
E até parece um amor
Quando as asinhas levanta.

Não tem sono nem fastio,
Servem-lhe alface ao jantar,
E a cigarra ao desafio
Põe-se com ele a cantar.


OS ALIMENTOS


Poemas para crianças - TICE



Um dia os alimentos
Resolveram passear,
Encontraram-se todos
Começaram a falar.

E de tanto conversarem
Chegaram a uma conclusão,
Todos iam ser comidos
Quer quisessem ou não.

A pedra é que se ria
No meio da confusão,
Pois não ia ser comida
Pelo porco golutão.

Não ia ser comido não
Ser comido não...


Dedos Coloridos

Esse meu dedo verde,
foi a mamã quem me deu,
pois plantei um limão
e ele logo cresceu.

Esse meu dedo azul,
foi o rio que pintou;
com avô fui pescar,
e meu peixe voou!

O meu dedo amarelo,
só me dá confusão.
Fica dizendo a todos,
que não faço a lição

O dedo mais bonito
fica assim bem rosado,
pois é do coração,
e é bem comportado.

Esse meu dedo escuro,
eu mesma que pintei
pois fui brincar com fogo
e então me queimei.



Crescendo e aprendendo

Quando eu nasci
Não sabia fazer quase nada...
Mamava, chorava,
Fazia xixi e cocô,
Fazia mãnha, dormia, acordava...
Fui crescendo devagarinho,
E a cada dia
Aprendia um pouquinho...
Aprendi a bater palminhas,
Aprendi a engatinhar,
Aprendi a caminhar,
Aprendi a falar...
Fui crescendo e aprendendo...
Hoje sei fazer muitas coisas:
Sei dançar, sei cantar,
sei falar, sei correr e pular...
Mas sei também
Que ainda tenho
Muito para aprender.
Sei que quanto mais aprendo,
Mais coisas poderei fazer.
E assim vou aprendendo
A conhecer o mundo
Que é cheio de encantos e magia,
Que é cheio de amor, natureza e poesia...


AO TRABALHO !

Poemas para crianças - TICE



Tenho fome!Tenho fome !
grita o dedo polegar.
Quem não trabalha não come!
lastima-se o anelar.

Que havemos de fazer?
clama o dedo maior.
Para aqui vamos morrer!
chorava o indicador.

Eo mínimo diz então:
Temos tudo: agasalho,
água, lume, vinho e pão,
se formos para o trabalho!



AR DE NOVO PEQUENINA


criança

Olhando as crianças brincando
Comecei a pensar
Talvez quando eu era criança
Adulta eu queria ficar...

E mil lembranças
Voltam em minha mente
De quando eu era pequenina
Uma criança somente.....

Muitas recordações...
Dias felizes....as
emoções
E ate das tristezas
Que um dia tive....

Sera mesmo que aproveitei?
Sera que eu valorizei?
A grandeza......a
alegria..
Aquela vivencia em plena "folia"?

Sera que o adulto eu analisei?
Sera que eu acreditei?
Que tudo seria melhor quando eu crescesse?
E adulta eu fiquei!!!!!

E hoje quero confessar
Que a infância me fascina...
E que eu daria tudo....
Pra ficar de novo pequenina!




Criança


Poemas para crianças - TICE


Criança esperta
Curiosa,
Observadora
Que questiona
Que brinca
Sim!
Criança
Que vive a correr,
Que vive a pular
é a promessa
que vai acontecer
Que vive a sonhar
é a esperança.
Que vive a “inventar”
Que vive entre sonho e a realidade
do que poderíamos ser...
é a inocência
que deveríamos ter.
Você é a criança da esperança.
Esperta
Curiosa
Observadora
Sonhadora
Que sempre questionou
Que sonhou
E que como adulto aprenderá a ser
E a fantasia continuar a ter.






sao

O Pica-Pau

O pica-pau fica
picando,
futrica,
bica, bica, bica.
Puxa um bichinho,
estica, engole;
vai no galho duro,
vai no galho mole;
bate, bate, bate,
faz barulheira
na floresta
inteira,
pica, bica, fica
buscando bichinho
comendo tudinho
ficando gordinho!



Figuras geométricas

Poemas para crianças - TICE

Eu sou o círculo
Sou igual à lua
Esou o mais bonito
Lá da minha rua

Eu sou o triângulo
tenho três bicos
De chapéu sirvo
Para os palhacinhos

Eu sou o quadrado
Bonito demais
Tenho quatro lados
todos iguais

Eu sou o rectângulo
cresci mais dos lados
para ganhar pontos
Ao senhor quadrado.


Passarinho
Poemas para crianças - TICE

Passarinho, passarinho
Anda cá que vai chover
Leva comida para o ninho
Lá não tens que comer

Passarinho, passarinho
Andas sempre a saltar
Vai apanhar um bichinho
Pra fominha matar

Cai a chuva miudinha
em gotinhas no telhado
O passarinho aflito
Fica de penas molhadas


Primavera

Poemas para crianças - TICE

Que linda é a Primavera
As flores a abrir
Os passarinhos a cantar
E as crianças no jardim a brincar

Uma andorinha preta
Me bateu à janela
E contente anunciava
Que chegara a Primavera
Ou era eu que sonhava?

Todas as flores são lindas
Bonitas como crianças
São elas que se igualam
Ao sorriso das crianças.




Poemas para crianças - TICE



Gato e Peixe
Meu gato se chama Peixe,
meu peixe se chama Gato.
Gato não gosta de Peixe,
mas Peixe gosta de Gato.



Peixe dorme num sapato,
não cabe mesmo num prato.
Gato só pensa em nadar,
nem vê o rato passar.

Sobe e desce sem ruído,
mostra sua cara no vidro.
Peixe não quer dormir,
vive no telhado a bulir.

Se encolhe todo de frio,
olhando a onda do rio.
Peixe faz uma cara feia,
e Gato some na areia!



Poemas para crianças - TICE

PEIXINHO TRISTE


Sou peixinho na lagoa
Que vida boa
Eu tinha

Comia plantinha
Nadava tranqüilo
Até que aquilo apareceu

Que confusão!Era a tal poluição!

Minha comidinha diminuiu

O oxigênio escasseou
E a água limpinha pretinha ficou

Que vida triste...Eu tenho!
Sou peixinho...Quero viver
Será que alguém lá na terra
Quer ver-me morrer?

Denise Severgnini





Poemas para crianças - TICE

A BORBOLETA E A CHUVA

Voa, voa borboleta.
A chuva vem no caminho.
Corre aqui pro meu cabelo
que mamãe chama de ninho.


Vem se esconder borboleta,
eu conheço um bom lugar.
Aqui nesse meu cachinho

a chuva não vai te achar.

Pra onde vais, quando chove?
Por que que nunca te vejo
quando toda chuva cai,
se saber é meu desejo?

Um trovão manda o aviso
e a nuvem cinza abre o véu
e eu te peço borboleta,
não fuja lá para o céu...




A Rolinha, andou, andou

Poemas para crianças - TICE

Olha a rolinha, andou
, andou,
caiu no laço e lá ficou.
Dá-me um abraço e troca o passo,
olha a rolinha, caiu no laço.

Olha a rolinha, lá ia, ia,
debaixo d'água, ninguém a via.
Dá-me um abraço, com desembaraço,
olha a rolinha, caiu no laço.



Poesia: As cores

Poemas para crianças - TICE
Amarelo é um pinto
amarelo é um limão,
amarelo é a cor do sol

que brilha no verão.

Azul é o céu,
azul é o teu olhar,
azuis são as ondas
que brincam no mar.

Verdes são as folhas,
verde é a esperança,
verde é a relva,
onde brincam as crianças.

Castanho é o tronco,
castanha é a montanha,
castanho é o macaco
que come a castanha.

Vermelho é o casaco,
vermelho é o calção,
vermelho fico eu quando
me chamam a atenção.

Laranja é um fruto,

laranja é o leão,
laranja é o sumo
que bebo de mamão.

Rosas são as flores,
rosa é o amor

Os beijos são rosas
de belo sabor.

Cinzenta é a nuvem,
e as gotas também,
cinzento é o dia

em que o amigo não vem.



O Mosquito Escreve
Poemas para crianças - TICE

O mosquito pernilongo
trança as pernas, faz um M,
depois, treme, treme, treme,
faz um O bastante longo,
faz um S.
O mosquito sobe e desce.
Com artes que ninguém vê,
faz um Q, faz um U, e faz um I.
Este mosquito esquisito
cruza as patas, faz um T.
E aí, se arredonda
e faz outro O, mais bonito.
Oh! Já não é analfabeto, esse insecto,
pois sabe escrever seu nome.
Mas depois vai procurar alguém que possa picar,
pois escrever cansa,
não é, criança?



Sempre Criança



Poemas para crianças - TICE

Menino, vem, vou te levar pra ver
paisagens pra brincar,
não vais querer crescer:
Veja quem vai nos levar
por esse pedaço de céu.
É o meu cavalo Carrossel...

Com o teu jeito de criança,
vais teimar com o vento,
e rir das marcas dos teus pés pelos caminhos.
E um dia já distante,
em uma janela da cidade,
lembrarás desses campos,
com saudades...


Poemas para crianças - TICE


FUI NA ESCOLA

Fui na escola
buscar o meu pincel
pra desenhar um sapo
na folha de papel.

Olha o papo, a perna o pulo.
Olha o sapo no meu pé.
Olha a cara, o coro, a cor.
Olha o sapo de boné.



O boné é amarelo
mas o sapo também é.
Não será mais amarelo
se nele cair café.

Dança na chuva.
Derrama água da pia
e o sapo toma banho
dentro de uma bacia.

A bacia é dourada
cabe aqui na minha mão
só que depois de pintada
tem cara de melão.

O melão é de cera
sementinha de jiló
cada um pega seu par
e pula numa perna só.