Olá, é um prazer ter sua companhia !

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."

( Carlos Drummond de Andrade )


quarta-feira, 10 de junho de 2009

COMO ENCONTRAR...

Endereços descolados para montar seu Scrapbook

Saiba onde você pode comprar material e fazer aulas em algumas capitais brasileiras

SÃO PAULO
Gifts & Cards
- Shopping Villa-Lobos - Av. das Nações Unidas, 4777, Loja 369 3° Piso. São Paulo-SP. Tel: 11 3024-3817

Paperchase - Rua Marcos Lopes, 256, Vila Nova Conceição, São Paulo-SP. Tel: 3842-3519. www.paperchase.com.br

Pedaços - R. Dr. Sampaio Viana, 216 - Paraíso - SP - São Paulo - SP. Tel: (55 11) Tel: (55 11) 3884-3012 / 3559-8272. http://www.pedacos.com.br

ScrapSampa - Avenida Vereador José Diniz, 3226, Campo Belo, São Paulo-SP. Tel: 5093-4555. www.scrapsampa.com.br

Scrapping Mania - Rua Minas Gerais, 201, Higienópolis, São Paulo-SP. Tel: 3237-0519. www.scrappingmania.com.br

Scrappix - Rua Ribeirão Claro, 46, Vila Olímpia, São Paulo-SP. Tel: 3845-6712. www.scrappix.com.br

Vila do Papel - Rua Gomes de Carvalho, 116, Itaim Bibi, São Paulo-SP. Tel: 3045-7965. www.viladopapel.com.br

Vidrada em Arte - Avenida Juriti, 433, Moema, São Paulo-SP.Tel: 5055-6711. www.vidradaemarte.com.br

MAIS SITES

www.scrapjackie.com.br
www.scraphappy.com.br
www.rotadopapel.com.br
www.projetoartes.com.br
www.pedacos.com.br
www.scrappix.com.br
www.scrapsampa.com.br
www.vidradaemarte.com.br
www.viladopapel.com.br
www.casadorestaurador.com.br
www.ateliedovlady.com.br
www.scrapbookbrasil.com.br
www.scrapdiary.com.br
www.scrapworks.com.br
www.scrapstuff.com.br
www.cosmosartesanato.com.br
www.lojadopapel.com.br
www.oficinadopapel.com.br

SCRAPBOOK.............

Scrapbook é a arte de fazer álbuns personalizados

Conheça a arte de guardar fotos com muita criatividade e capricho

Clara Quintela
Todo mundo quer guardar para a posteridade as lembranças de momentos importantes. Nascimento, aniversários, festas, viagem de férias... E o meio mais popular para preservar essas memórias ainda é a fotografia. Quanto mais importante for o acontecimento, maior o desejo de tornar essa lembrança ainda mais especial.

É por isso que o scrapbook tem se tornado cada dia mais e mais popular. A técnica - que mistura artesanato e hobby -é antiga. Começou nos Estados Unidos, Canadá e Austrália no século XIX, quando a fotografia era um produto caro. Hoje, essa técnica está se tornando uma mania entre os brasileiros.

Apesar do nome em inglês aparentemente complicado, scrapbook (scrap=recorte, book= livro: livro de recortes) nada mais é que a arte de montar álbuns personalizados de fotos. Em outras palavras, decoração. Você também pode escrever o que quiser para recordar os seus momentos. Aí vale tudo: escrever com colagem, com canetas coloridas.

Os materiais básicos para se fazer um scrapbook são um álbum, folhas de papel coloridas, adesivos, molduras, fita dupla-face ou uma cola branca sem ácido, para que a foto seja preservada por mais tempo. Quem quiser preparar um álbum mais elaborado pode usar fitas de cetim, ilhoses e o que a imaginação mandar.

O trabalho consiste em construir páginas combinando fotos com esse material, geralmente seguindo um tema. Também é possível criar cartões decorados, quadrinhos, objetos de decoração, livros de receita, mini-álbuns e convites usando as mesmas técnicas.

Para quem está começando, é bom ter à mão:
- Uma tesoura bem afiada;
- Papéis diversos, de preferência sem ácido (acid-free), que amarelam menos com o tempo;
- Estilete;
- Uma base para corte;
- Régua de metal;
- Fita dupla face (sem ácido);
- Fita banana (sem ácido);
- Cola (sem ácido);
- Fitas para decoração


Fonte: Editora Abril.com

Abordagens de Reggio Emilia

Abordagem Reggio Emília

O objetivo dessa página é divulgar os principais link sobre a abordagem Reggio Emília.

Entrevista concedida pela Diretora Pedagógica, Lucinha Magalhães – São José dos Campos – SP, em 2005.

Entrevista com Bruna Elena Giacopini, Coordenadora Pedagógica de Reggio Emília, na Itália, concedida a revista Nova Escola em 2006.

“Site” do Projeto Pedagógica Reggio Emília, Itália.

Leiam, também, o texto de Heide S. Miranda sobre o livro “As Cem linguagens da criança”. Uma bibliografia indispensável para quem deseja conhecer mais sobre essa abordagem.

Se você tiver alguma sugestão de site para acrescentar a essa página é só deixar em comentários que agregarei a ela.

REGGIO EMILIA


História da Reggio Emilia

Da destruição surge um sonho: uma pequena escola

Era o fim da Segunda Guerra Mundial. Tempos terríveis; para todo lado que se olhava, a única coisa que se enxergava era destruição, fome, ruínas e pobreza. A guerra acabou, mas não tirou a dor dos que ali viviam. O que esperar dessas pessoas que ficaram olhando toda aquela devastação? E os sentimentos de derrota, medo e indignações?Foi neste espírito de derrota em meio à destruição que muitas mães de uma pequena cidade italiana – Reggio Emília – sonharam um mundo melhor para seus filhos: uma escola!

Em uma terra doada por um fazendeiro, foi lançada a semente desse sonho. Juntas, aquelas mães venderam um tanque de guerra e os cavalos deixados para trás pelos soldados, mas não era suficiente. Todos os recursos que elas tinham estavam em seus arredores, ou seja, nada é o que normalmente pensamos. Pois essas mães visionárias retiraram desse nada tudo o que precisavam para consolidar esse sonho. Das casas bombardeadas foram retirados os tijolos e vigas. O rio também contribuiu, doando de seu leito a areia; e os sobreviventes da guerra ajudaram trabalhando noite e dia para a construção de uma escola para crianças pequenas. E a semente do sonho foi lançada no terreno doado pelo fazendeiro.

O maior ensinamento que passaram a seus filhos foi o de reconstruir a partir das ruínas em que, aparentemente, encontravam-se suas vidas. Esse é o verdadeiro sentido de coletividade e união para se alcançar um objetivo – e nesse espírito a escola foi formada e estruturada. Todos participam e contribuem: os pais, os comerciantes e a sociedade.

Essa escola é inovadora: os pais fazem parte da escola, ajudam no planejamento e até participam de algumas aulas. Os eventos são organizados pelas famílias, professores e alunos, com o objetivo de integração e coletividade, mostrando a essas crianças que a escola é uma continuidade de seu lar, tornando-as uma grande família e intensificando o papel sócio-cultural que ela ocupa na sociedade.

Um dos aspectos que mais chamam a atenção é a abordagem de ensino que adotaram na escola. Usa a linguagem da Arte – que é inerente na criança – para extrair seus pensamentos, desejos, inquietações, e ajudar a dar significados e sentido ao mundo em que vivem, e suas questões. Após esta coleta de informações fornecidas pelas crianças, pais e professores se reúnem e elaboram o planejamento das aulas.

Essas crianças passam a pesquisar o tema, vão às ruas observar, investigar, experimentar e depois voltam à escola para se expressar da melhor forma que sabem, por meio de símbolos artísticos, como desenho, esculturas, pintura, etc. As atividades são exploradas ao máximo, até que a criança se dê por satisfeita. Quando elas não conseguem se expressar como gostariam, são encorajadas a refletir e recomeçar. Assim como aconteceu com aquelas mães logo após a guerra!

Essas crianças têm se mostrado tão criativas e competentes que já existem exposições pelo mundo afora com suas produções artísticas. Suas competências não são exploradas apenas no mundo da arte, muito pelo contrário; a arte é o meio que os professores usam para introduzir outros conhecimentos.

A abordagem da Escola Reggio Emília mostrou sua eficácia e se multiplicou dentro da cidade. Hoje este município adotou essa abordagem em suas escolas. Essa eficácia se revelou ao mundo e tem se propagado por ele. Já existem diversas escolas nos Estados Unidos e Europa: infelizmente não sei de nenhuma escola no Brasil que use essa abordagem.

Elisa de Mello Kerr Azevedo
Artigo escrito para a disciplina de Filosofia 2006
do curso de pedagogia sob orientação do prof. Jarbas Novilo Barato

ESCOLA DA PONTE

Escola da Ponte

Imagem retirada do blog da Escola da Ponte

Trabalho de Psicologia da Educação do curso de Formação de Professores (Educação Artística) apresentado à Universidade São Judas Tadeu (2005), sob orientação da Professora Zenáide Caciare Pereira.

A Escola da Ponte é uma escola pública da Vila das Aves situada no subúrbio da cidade do Porto em Portugal. Coordenada pelo Prof. José Pacheco, a escola é conhecida por seu projeto inovador, pois rompe com os padrões tradicionais.

É uma escola sem turmas, que não segue o sistema padrão de seriação/ciclos adotado pelas instituições de ensino em Portugal. A escola não tem paredes internas para separar os alunos de acordo com a idade ou série. As crianças e os adolescentes compartilham o mesmo espaço físico, um grande galpão, muito bem estruturado para pesquisa e de fácil acesso aos alunos. Esses, por sua vez, se agrupam de acordo com a área de interesse a ser pesquisada, independente da faixa etária.

Assista ao vídeo, depois continue a leitura.

A escola é embasada na autonomia dos alunos e professores, na qual se aprende a liberdade responsável e a solidariedade. Estes são os grandes valores cultivados dentro da Ponte.

Os alunos da Ponte são educados para serem cidadãos, exercitando a cidadania. São chamados a praticar a democracia dentro da própria escola, como cidadãos autônomos. Na prática da democracia, organizam assembléias para resolverem problemas de disciplina entre eles. O aluno que desrespeitar as regras, predeterminadas por eles mesmos, é convidado, perante todos, a refletir e pronunciar-se sobre seu comportamento dentro da escola.

Segundo ALVES (2004: 12),

O que mais fortemente começou a me impressionar na Escola da Ponte foi a doce e fraternal serenidade dos olhares, dos gestos e das palavras de todos, crianças e adultos. Ali, ninguém tem necessidade de engrossar ou elevar a voz e de pôr em bicos de pés para se fazer ouvir ou reconhecer pelos demais – porque todos sabem que sua voz conta e é para ser ouvida”.

É uma escola na qual se concretiza o sonho de todo educador. Existe uma aprendizagem significativa que se tornou possível graças ao relacionamento cultivado dentro dessa escola. Um relacionamento interpessoal, autêntico e afetuoso, que respeita a individualidade de cada um. Os alunos e profissionais não são vistos como máquinas de produção de conhecimento, mas como pessoas normais em busca de um caminho seguro, embora conscientes de sua transformação constante.

Os professores que vão lecionar na Escola da Ponte precisam se ajustar ao novo modelo, mas há tempo para se acostumar a esta nova experiência de vida. Para a escola a principal qualidade do professor é ser gente, ser capaz de ver em todos dentro da escola um ser único. Essa experiência que o transformará em um professor carinhoso e o levará ao caminho da multidisciplinalidade, e o tornará capaz de auxiliar seus educandos a gerenciar sua própria aprendizagem. Os professores desenvolvem nesses alunos capacidades e competências que os ajudarão a continuar a construir o de se adaptar a qualquer mudança que ocorra em suas vidas, e leva para casa estas potencialidades de auto-regulação e respeito ao próximo. PACHECO (2005) afirma que: “Para mudar temos de refazer conceitos e desfazer certezas”.

Quanto aos alunos, estes aprendem a usar a sua curiosidade e a capacidade de investigação a favor da construção do conhecimento. FREIRE (2005: 86) confirma esta teoria: “O fundamental é que professor e alunos saibam que a postura deles, do professor e dos alunos, é dialógica, aberta, curiosa, indagadora e não apassivada, enquanto fala ou enquanto ouve. O que importa é que professor e alunos se assumam epistemologicamente curiosos.”

Veja o Blog da Escola da Ponte, confira a responsabilidade dessas crianças. Na verdade não existe só um blog, pode pesquisar que você encontrará vários, tanto para professores, como para os alunos.

Também recomendo o livro de de Rubens Alves, é excelente e vale a pena.

ALVES, Ruben (2001). A Escola que Sempre Sonhei, sem imaginar que Pudesse Existir. Campinas-SP: Papirus.

Epistemologicamente: referente à epistemologia, que é a reflexão geral em torno da natureza, etapas e limites do conhecimento humano.