Esta é a opinião da psicóloga Telma Weisz, que vê a aquisição do sistema de escrita como um processo contínuo
TextoMeire Cavalcante e Juliana Bernardino (edição)
A psicóloga Telma Weisz
Doutora em psicologia pela Universidade de São Paulo, Telma Weisz foi a criadora do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (Profa), lançado em 2001 pelo Ministério da Educação. Hoje coordena um programa semelhante, o Letra e Vida, na Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Referência em alfabetização, Weisz acredita que formar leitores e gente capaz de escrever é uma tarefa de todos da escola: coordenadores, gestores e professores de todas as séries e disciplinas. "Eu diria que leitura e escrita são o conteúdo central da escola e têm a função de incorporar a criança à cultura do grupo em que ela vive".
Os pais também não podem permanecer alheios, e devem ler todos os dias para as crianças. "Quem passa a primeira infância ouvindo leituras interessantes se apropria com mais facilidade da linguagem escrita", defende a especialista. Na entrevista a seguir, Telma Weis fala também da responsabilidade da escola para combater o analfabetismo funcional e da diferença entre alfabetização e letramento.
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