Capa do livro "Mês de Junho tem São João". |
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Capa do livro "Mês de Junho tem São João"
Todo mundo já sabe. Chegou o mês de junho, e mal dá para controlar a ansiedade de dançar quadrilha, comer paçoca e ver a bonita fogueira.
Mas o que se comemora exatamente nesta festa? Afinal, ela tem lá o seu motivo para existir.
No livro "Mês de Junho tem São João" (Zit Editora, R$ 21,90), Fábio Sombra e Sérgio Penna, violeiros e contadores de história, narram as curiosidades da tradicional festa brasileira e explicam como ela surgiu.
"Apesar de hoje em dia quase todos chamarem estas festas de 'juninas' - referindo-se ao mês de junho - antigamente elas eram chamadas de festas 'joaninas' em homenagem ao mais popular dos três santos: São João Batista", explicam os autores. Santo Antônio (dia 13) e São Pedro (dia 29) são os outros dois santos a que eles se referem.
As festas juninas, então, são as comemorações a São João. Apesar de ter uma origem religiosa, a festança é comemorada por todas as pessoas. O espírito da comemoração é de pura alegria e paz.
Tradições
A fogueira é um dos símbolos mais importantes da festa. De acordo com os autores do livro, Isabel, a mãe de João, a acendeu para avisar Maria, a mãe de Jesus Cristo, que seu filho havia nascido.
Outra tradição, mas que por motivos de segurança tem sido deixada de lado, é de soltar coloridos balões que iluminam e embelezam o céu durante a festa.
A paçoca, o pé de moleque, amendoim, bolo de fubá e milho são algumas das comidas típicas servidas nas festas juninas.
O livro
"Mês de Junho tem São João" tem um texto todo rimado, que lembra até algumas músicas cantadas na festa.
"Passa o ano e já vem vindo
O mês de junho no sertão
Com forró pra Santo Antônio, Pra São Pedro e São João"
As ilustrações alegres e coloridas foram desenhadas em papel e depois escaneadas. O efeito que elas alcançam, dizem os autores, lembra muito às xilogravuras da literatura de cordel, tão popular no nordeste do Brasil.
FONTE: FOLHINHA
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