A nova aventura de Kiriku (Kiriku e os animais selvagens - Kirikou et les bêtes sauvages) é dividida em quatro curtas e se passa antes do final do primeiro filme, quando Kirikou já é adulto.
Seu pensamento é tão rápido quanto as suas pernas, que percorrem a savana africana levantando poeira por onde passam. Eloquente, ele contesta as decisões dos adultos em sua tribo e assume sozinho a liderança quando a Feiticeira Karabá apronta suas maldades. Entre um triunfo e outro, a tribo comemora cantando uma grudenta canção que vai fazer adultos e crianças sairem do cinema cantarolando alegremente algo que lembra o francês.
Assistir a Kirikou é quase como ouvir uma história sendo contada por nossos pais ou avós, em que os fatos relatados se apóiam muito mais na imaginação do ouvinte do que em estímulos visuais.
Nesse filme, não há espaço para animais humanizados. Os tais "animais selvagens" do título assim o são por todo o filme, por exemploa, a hiena ataca a tribo de Kirikou ao se sentir ameaçada, as abelhas o picam sem dó, e enquanto os "Feitiços" querem esfolá-lo vivo, a girafa só se preocupa em comer.
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